A Anatel, que desde o ano ado vem acenando com a possibilidade de estabelecer metas de qualidade para banda larga fixa e móvel, fez uma reunião na quarta-feira, 11, com representantes do setor para debater como serão estabelecidos estes índices.
As teles, entretanto, não estão felizes com a possibilidade: conforme a Telebrasil, entidade que representa as empresas do setor, a entrega de conexão com um porcentual mínimo de transmissão não é possível, por conta de limitações tecnológicas.
A Telebrasil solicitou à Anatel que as análises sobre a qualidade de entrega da banda larga levem em consideração as características do serviço, das redes e das tecnologias envolvidas, além das diferentes geografias para prestação do serviço móvel e fixo.
Uma pesquisa da entidade demonstra que só é possível oferecer banda larga com garantia da velocidade mínima dentro de uma mesma rede. Mesmo assim, esse controle extrapola os limites da operadora.
Por exemplo: quando o internauta do domínio de uma rede controlada é encaminhado para a internet pública, a garantia de entrega dos pacotes de dados não é previsível, informa a Telebrasil.
Segundo o estudo da entidade, a maior parte do tráfego de internet da América Latina está relacionado ao o a servidores de conteúdo localizados em outros continentes, principalmente na América do Norte, informa o ComputerWorld.
Já no caso da banda larga móvel, que não trafega exclusivamente por meio físico, a Telebrasil argumenta que barreiras naturais associadas à geografia interferem na velocidade de o.
Outros serviços que também usam tecnologia sem fio podem sofrer oscilações.