Igor Chalfoun, fundador da Tbit. Foto: Divulgação.
A Tbit, startup focada no agronegócio, recebeu um aporte de cerca de R$ 4 milhões da Inseed Investimentos, fundo de venture capital.
Hoje a startup oferece a tecnologia GroundEye, focada na análise de grãos e sementes. A solução é capaz de identificar e classificar mais de 300 características do produto ainda em sua fase embrionária.
A plataforma verifica o vigor e a germinação do grão, ou seja, identifica sua qualidade e aspectos do seu crescimento que determinam como ele pode ser aproveitado.
Atualmente, o teste frio, um dos mais comuns para milho e soja, demora 14 dias após a germinação para chegar a uma conclusão. Já a análise por imagem de plântula feita pelo GroundEye leva apenas três dias e aponta características como uniformidade, crescimento e vigor do lote.
O software tem capacidade para avaliar duzentas plântulas por minuto e pode ser modulado para diversos testes, analisando da pureza ao tratamento final das sementes.
“Desenvolvemos uma tecnologia que substitui processos que eram feitos, na sua maior parte, de maneira manual e subjetiva. Com mais agilidade e precisão nas análises, a operação das empresas sementeiras fica mais rentável e o produtor movimenta muito mais rápido o seu produto”, afirma o fundador da Tbit, Igor Chalfoun.
Antes de criar a empresa, Chalfoun foi gerente de projetos da Devex Mining, onde atuou por seis anos.
Hoje a startup brasileira atende às quatro maiores multinacionais do agronegócio com operação no Brasil. Ainda existem planos de exportar a tecnologia para as filiais destas mesmas companhias ao redor do mundo, para padronizar os processos.
“Desde que entramos no mercado, em 2012, crescemos cerca de 230% ao ano”, informa Chalfoun.
Com o investimento da Inseed, a Tbit planeja desenvolver novas soluções para o agronegócio e aplicar a sua tecnologia em outros segmentos, como biotecnologia, agricultura de precisão e pecuária.
Júlia Merker 1g1o3g
Repórter no Baguete Diário