
Marco Stefanini. Foto: Divulgação
A Stefanini está abrindo uma operação com 10 funcionários na África do Sul para atender um cliente global não revelado.
Esta será a segunda filial da Stefanini no continente africano, onde a empresa atua desde 2004, com unidade em Angola. Com a África do Sul, a Stefanini, chega a 30 países.
Segundo Marco Stefanini, fundador e CEO global da companhia, a internacionalização tem sido uma ferramenta de crescimento da empresa.
“Estar na África do Sul gera uma oportunidade de aumentarmos o escopo de atendimento global, além de ampliarmos a presença em um país emergente com grande potencial de negócios”, afirma Stefanini.
A África do Sul possui cerca de 45 milhões de habitantes e PIB de US$ 554,6 bilhões, tendo a 26ª maior riqueza do mundo, com alta de 3% sobre o ano anterior.
O Brasil é a oitava maior economia, com PIB de US$ 2,28 trilhões no ano ado, alta de 2,7% sobre 2010.
EXPANSÃO
No final do ano ado, a empresa anunciou um plano de expansão para dois anos que investiria R$ 300 milhões em contratações, abertura de escritórios globais, aquisições e reestruturações.
A meta é o fortalecimento da empresa.
Em maio, a Stefanini comprou 55% de participação na Top Systems, empresa uruguaia especializada em sistemas destinados a bancos e financeiras.
Segundo Marco Stefanini, a aquisição no Uruguai entra em um perfil “estratégico” visando o portfólio de produtos. A receita esperada para 2012 na unidade uruguaia é de US$ 10 milhões.
Nos últimos anos, a empresa chegou às Filipinas, em setembro de 2011, e à China, em novembro do ano ado.
INTERNACIONALIZAÇÃO
Apontada como a segunda empresa nacional mais internacionalizada, a Stefanini possui 16 mil funcionários, sendo que seis mil atuam no exterior.
Do faturamento previsto para 2012, 40% vem das operações no exterior. A empresa foi pioneira em internacionalização no seu segmento, chegando à Argentina em 1996. A projeção da Stefanini é crescer 35% nesse ano, sobre o R$ 1,24 bilhão faturado em 2011.