.jpg?w=730)
André Barretto.
A Unike Technologies, uma startup de biometria facial, acaba de captar um aporte de R$ 3 milhões, em uma transação liderada pela Reussite, fundo liderado por Isaac Lazera, sócio da Extrafarma.
Em nota, a Unike não abriu muitos detalhes do estágio atual da empresa, ou as metas de futuro.
A empresa disse apenas que pretende usar o aporte para “melhorar suas entregas no mercado de educação, varejo, entretenimento, saúde e meios de pagamento”, o que contempla todos os segmentos com potencial de uso de reconhecimento facial.
A Unike se define como uma “FricTech”, um termo criado pela própria empresa para designar empresas que visam remover a fricção no o a produtos e serviços.
Fricção no caso pode ser entendido como s, senhas e outras coisas necessárias quando um produto ou serviço não reconhece a autenticidade de um o analisando o rosto do usuário.
Nomes à parte, a Unike é uma criação do empresário André Barretto, criador de outras startups, das quais a mais conhecida é a ZigPay, uma carteira digital para eventos e clubes noturnos.
A experiência de Barretto com identificação digital é anterior.
O empresário trabalhou como diretor de negócios para a área de identificação biométrica na Serasa entre 2012 e 2014, e depois na certificadora digital Certisign.
Barretto também é diretor no Primeiro Registro de Imóveis em Feira de Santana, na Bahia, outro negócio na qual a problemática da identificação é central.
Reconhecimento facial (ou biometria facial, como preferem alguns) é uma tendência em alta no Brasil.
Um dos mercados mais quentes é o de bancos e fintechs, que usam o reconhecimento do rosto como uma forma de evitar fraudes.
No ano ado, Itaú, Banco Pan, Nubank, SulAmérica, Gol, Viajanet e outros anunciaram projetos na área, muitas vezes sem abrir quem é o fornecedor.
Em junho, a Payface, uma startup de pagamentos por reconhecimento facial, captou R$ 3 milhões em rodada seed liderada pela empresa BRQ Digital Solutions, o fundo Next A&M e a aceleradora Darwin Startups.
Em setembro de 2018, quando recebeu um aporte de R$ 5 milhões de um fundo, a FullFace, outra startup em alta, divulgou uma lista de clientes que incluía o Itaú, além de Gol, Serasa e Motorola.
A maior empresa no segmento é a o Digital, companhia paulista que quer se tornar o SPC quando o assunto é reconhecimento facial.
A o Digital afirma já ter informações que permitem identificar um terço da população economicamente ativa do país (a empresa não abre o número exato mas isso é cerca de 30 milhões de pessoas). Bancos digitais como Neon, Digio e Banco CBSS já são clientes da companhia.