StarOne e HNS levam satélites da Anatel 4k5035

De sete competidoras, duas empresas - a americana HNS Américas (da Hughes Communications) e a Star One, da Embratel - ficaram com as posições orbitais licitadas pela Anatel na terça-feira, 30. 28c4r

A HNS Américas pertence à Hughes Communications, que nos EUA é provedor de internet wireless e no início do ano foi vendida ao grupo Echostar, player forte do setor de TV por .

31 de agosto de 2011 - 10:58

De sete competidoras, duas empresas - a americana HNS Américas (da Hughes Communications) e a Star One, da Embratel - ficaram com as posições orbitais licitadas pela Anatel na terça-feira, 30.

A HNS Américas pertence à Hughes Communications, que nos EUA é provedor de internet wireless e no início do ano foi vendida ao grupo Echostar, player forte do setor de TV por .

No leilão da Anatel, a companhia norte-americana investiu cerca de R$ 180,4 milhões para ficar com duas das posições orbitais - 45 graus oeste, nas bandas Ka, Ku para radiodifusão; e 68,5 graus oeste, nas bandas Ka, Ku para radiodifusão e X.

Já a Star One, da Embratel, é a maior operadora de satélites da América Latina e ficou com suas duas posições pelo total de R$ 74 milhões, em 70 graus oeste, para bandas Ku, Ka e X; e 84 graus oeste, nas bandas Ku e Ka.

No Brasil, a posição de 70 graus já é a principal utilizada na radiodifusão – a própria StarOne possui um satélite (C2) nessa posição e calcula já atender cerca de 16 milhões de parabólicas..

No total, o leilão arrecadou R$ 254,4 milhões, com ágio médio de 1.511% sobre o valor inicial (R$ 3,9 milhões para cada posição).

Além das vencedoras, também participaram da licitação a Sky, a americana Intelsat, a sa Eutelsat, a Hispamar (associação da Hispasat com a brasileira Oi) e a SES DTH (Sociedade Europeia de Satélites).

No total, foram licitadas 12 posições orbitais, entre as quais os concorrentes puderam escolher quatro - sendo que cada empresa podia levar, no máximo, duas posições.

Parte dessas 12 posições eram sobras de ofertas adas, enquanto outras foram definidas pela União Internacional das Telecomunicações (UIT).

Segundo as regras do edital, os satélites deverão cobrir 100% do território nacional.

Nas posições preexistentes, a empresa vencedora da disputa será obrigada a destinar 25% da capacidade para o Brasil.

Já nas da UIT, 50% dos transponders devem estar apontados para o país.

O Brasil ocupa, hoje, oito posições orbitais, envolvendo nove satélites, porém estes já estão no limite de suas capacidades, segundo a Anatel.

A agência pede, agora, que as operadoras vitoriosas na última licitação lancem ao menos parte dos novos satélites nos próximos três anos, visando a atender à demanda da Copa de 2014.