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Sede da Sony em Lund, Suécia. Foto: flickr.com/photos/barracuda666
A Sony Mobile, divisão de celulares da japonesa Sony, anunciou nesta quinta, 22, o corte de mil postos de trabalho, cerca de 15% do total mundial, em meio a uma série de medidas que incluem a mudança da sede.
A medida acompanha o pacote de mudanças que a companhia japonesa está empregando após adquirir o controle da t-venture Sony Ericsson em fevereiro por 1,05 bilhão de euros (US$ 1,3 bilhão), rebatizando-a como Sony Mobile.
No comunicado divulgado nesta quinta-feira (23), a empresa ressaltou que as novas medidas buscam aumentar a eficiência operacional, reduzir custos e impulsionar o crescimento rentável da unidade.
Segundo a Agência Reuters, o presidente-executivo da Sony, Kazuo Hirai, está sob pressão para dar uma reviravolta na companhia, que neste mês cortou a previsão de lucro operacional.
Das mil demissões previstas pela companhia, 650 delas ocorrerão na fábrica de celulares em Lund, na Suécia, e a conclusão dos cortes acontecerá até março de 2014.
Em outubro a companhia vai transferir a sede corporativa e outras funções da Sony Mobile de Lund para Tóquio. As operações na cidade sueca vão se focar no desenvolvimento de softwares e aplicativos.
CORTES
Os cortes na Sony Mobile vem no encalço de um período de retração por conta das empresas de telefonia do ocidente.
Na semana ada foi a vez da Motorola Mobile, empresa controlada pelo Google, anunciar cortes de 20% na sua força de trabalho e fechar cerca de 30% de seus escritórios ao redor do mundo. No Brasil apenas, foram 220 demissões.
Segundo o jornal alemão Boersen-Zeitung noticiou no início da semana, outra empresa do ramo que pode anuniciar cortes em breve é a Siemens.
A companhia avalia cortar milhares de empregos devido aos problemas econômicos globais, principalmente europeus. Sem citar fontes, a publicação disse que a decisão deve ser tomada entre outubro e novembro.
Maior companhia da Alemanha em valor de mercado, a Siemens divulgou no mês ado uma expressiva queda no número de novas encomendas.
Os clientes, disse a empresa, estão adiando investimentos devido à crise, o que torna as previsões de resultados difíceis de alcançar.