
José Sergio Gesser, CEO do Wizfee. Foto: Divulgação.
José Sergio Gesser e Sergio Koehn, sócios da Gesplan, também são os responsáveis pela Wizco, empresa criada para o lançamento da plataforma Wizfee.
O sistema em nuvem é voltado para pequenas e médias empresa e busca gerenciar as operações financeiras das companhias junto aos bancos, planejando seu fluxo de caixa.
Para o lançamento da Wizco, o investimento inicial foi de aproximadamente US$ 1 milhão.
“A Gesplan é uma empresa boutique, que atende apenas a grandes empresas, pois têm mais exigências e especificidades, além de maior capacidade de investimento em software e consultoria especializada. Para democratizar o o a uma tecnologia de ponta e fornecer novos serviços, decidimos embarcar nosso conhecimento de mercado financeiro e de processos de negócio em uma plataforma mais flexível e fácil de usar” relata José Sergio Gesser, CEO do Wizfee.
A Gesplan, sediada em ville, tem cerca de 500 clientes entre suas duas principais linhas de produtos. A Gesplan atende as áreas financeiras e de controladoria de grandes organizações como Vonpar, Stemac e Tigre, além de ter uma presença importante no varejo, atendendo a nomes como Marisa, Boticário e Lojas Renner.
Já com a Wizco o foco é atuar tanto com pequenas e médias empresas quanto com instituições financeiras.
“Os bancos vêm investindo pesado em tecnologia e canais digitais e estão correndo para ampliar sua competitividade, pois, mais do que captar e reter clientes, precisam diversificar e personalizar suas ofertas nesta era da transformação digital e da expansão e democratização do crédito.”, comenta Gesser
Assim, enquanto empresas do Brasil e América Latina utilizam a plataforma de orçamento de caixa e tesouraria para o controle financeiro, bancos e investidores podem acompanhar oportunidade para realização de maior volume e qualidade em operações financeiras.
“Mesmo com seus sistemas de gestão, as empresas vêm se utilizando de dezenas de planilhas eletrônicas para controlar suas operações de empréstimos, financiamentos, investimentos e fazer seu orçamento de caixa. Todavia, todas essas informações se desatualizam diariamente, dificultando as tarefas de planejamento financeiro e análise de cenários em tempo hábil”, relata o CEO da plataforma.
Por isso, a Wizfee está estruturada em base de conhecimento que conta com templates de todos os tipos operações financeiras praticadas no mercado financeiro e também com os principais índices e moedas que compõem estas operações.
Uma vez que uma empresa ou instituição de crédito regista estas operações, as informações ficam armazenadas e são atualizadas diariamente pelos algoritmos de cálculo do Wizfee.
O Wizfee também possui funções para a empresa integrar e projetar seu fluxo de caixa, tanto utilizando as informações já existentes em seu ERP quanto informando diretamente na plataforma.
A partir disto, os algoritmos do Wizfee analisam as posições de dívida líquida e de fluxo de caixa. Conforme a situação de falta ou sobra de recursos no curto e médio prazo, o sistema sugere ações e operações, enviando ou buscando as ofertas que bancos e investidores tenham disponibilizado na plataforma para aquele perfil de empresa.
Para acelerar a adoção da plataforma no mercado, a Wizco trabalha com APIs abertas que permitem a integração do sistema com ERPs para fazer de cotações, moedas e índices. A estratégia entrará em operação até o final do ano.
“O Wizfee já opera com conectores através de APIs fechadas e já é capaz de reconhecer informações de alguns ERPs da Oracle e SAP, que hoje são ofertados em nuvem para médias e grandes empresas. Em 2018 lançaremos a nova versão das APIs abertas, na qual o próprio fornecedor do ERP poderá desenvolver sua API para conectar seus clientes ao Wizfee”, revela Gesser.
Oferecida no modelo de serviço, a Wizfee para PMEs tem um plano básico gratuito para uso com apenas um usuário. Depois, há mensalidade de US$ 100 no plano individual standard - que inclui leitura e geração de arquivo com informações para a contabilidade.
Já o plano (para 3 usuários) tem preço de US$ 300 por mês. Para empresas com mais de 10 usuários, o valor não é divulgado.
Gesser acredita que a plataforma vai alcançar um índice de 20% de usuários pagantes.