
Marcus Granadero. Foto: divulgação.
Com unidades em São Paulo e Porto Alegre, investimento inicial de US$ 1 milhão e meta de faturamento local de R$ 5 milhões no primeiro ano, a SnapBusiness acaba de abrir uma operação da solução norte-americana SnapLogic no Brasil.
A empresa aproveita a estrutura da Construtivo, fornecedora de soluçoes para o mercado de engenharia que foi fundada em 1999 pelo Banco Santander espanhol, atingiu independência na operação brasileira em 2004 e hoje atende a 150 clientes, incluindo nomes como Andrade Gutierrez, Goldszteyn Cyrella, Duke e Rodobens, entre outros.
A SnapBusiness oferece soluções de integração entre ERPs e outros sistemas istrativos com aplicações legadas.
De acordo com Marcus Granadeiro, presidente da Construtivo e um dos fundadores da subsidiária da SnapBusiness, o trabalho começa pela oferta às empresas atendidas pela fornecedora de TI para engenharia, mas o mercado é bem maior.
“Podemos oferecer integração para qualquer empresa que use um ERP, especialmente os de grande porte, como SAP, Oracle, Totvs. Nossa solução em nuvem custa aproximadamente 5% do que custaria um modelo de integração normal”, afirma Granadero.
Carro chefe do portfólio, a linha SnapLogic é vendida em formato SaaS e sai por mensalidades a partir de US$ 10 mil.
A solução permite integrar informações a partir de diferentes aplicações e fontes, como Facebook, Linkedin e Twitter, assim como dados ou interações na nuvem ou locais.
“A proposta vai muito além do clássico ETL (Extract, Transform and Load), que une os dados após extraí-los de diversos sistemas. O SnapLogic enriquece as transações e os dados, entregando informação confiável e online”, comenta o executivo.
Além dele, entra como sócio da subsidiária Delmar Assis, que em 1999 fundou a startup da Informatica Corporation no Brasil, onde permaneceu durante 14 anos.
“Podemos integrar um ERP, como o da SAP, a uma aplicação que esteja em cloud, tal qual o Salesforce, assim como uma solução de CRM às informações das redes sociais”, explica Assis.
Outra possibilidade é criar um MDM (Master Data Management), juntamente com as informações vindas do Big Data.
“Não há limite de integração”, conclui o co-fundador da SnapBusiness Brasil.