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Smart cities nas mãos dos gestores públicos 593z67

Para a SAP, a barreira para que cidades inteligentes evoluam no Brasil está com os gestores. 2r5ae

06 de maio de 2015 - 19:54
Tonatiuh Barradas. Foto: divulgação.

Tonatiuh Barradas. Foto: divulgação.

O segmento de Smart Cities, um dos pilares da divisão de indústrias estratégicas da SAP - ao lado de varejo, saúde e financeiro - é uma das apostas da empresa alemã para acelerar novos negócios nos próximos anos - e mudar a mentalidade dos gestores público faz parte desta virada.

Embora o mercado ainda esteja engatinhando na América Latina, a SAP destaca que já registra um crescimento de três dígitos na região, com projetos no México, Argentina, Colômbia e Brasil.

Na concorrência, a empresa enfrenta concorrentes em diversos lados - como em telecom (Vivo) quanto no segmento de TI, como é o caso da IBM que já estabeleceu parcerias de pesquisa e desenvolvimento em smart cities em cidades brasileiras. Um exemplo é Porto Alegre.

Para Tonatiuh Barradas, VP de indústrias estratégicas para a América Latina, a companhia alemã pretende ar adiante a experiência já adquirida em cidades como Buenos Aires, Medellin e Rio de Janeiro, entre outras.

"Queremos mostrar que cada cidade pode atender suas demandas de forma diferente, usando a as nossas ferramentas de inteligência e gestão como apoio", explica Barradas.

No caso de Buenos Aires, o projeto com a SAP começou com módulos de gestão ambiental, envolvendo os sistemas de esgoto e limpeza pública. Segundo dados da prefeitura da capital argentina, a análise de dados da coleta de lixo, aliadas a uma política de reciclagem, reduziu pela metade os 6 milhões de toneladas anuais de lixo aterradas pelo município.

"Em Medellin, a prefeitura utiliza nossa ferramenta de GRP (Government Resource Planning) em todas as suas instâncias istrativas, o que otimizou drasticamente a parte de serviços para o cidadão", explicou Barradas.

No Rio de Janeiro, a SAP desenvolveu em 2013 uma aplicação de mobilidade em apoio à polícia e seus centros de comando, envolvendo analytics para os dados vindos dos feeds de câmeras de vigilância. 

Para o Brasil, Barradas avalia que a barreira para o uso de TI e aplicações inteligentes nas cidades a essencialmente pela disposição dos gestores.

"Claro que ainda existem dificuldades de infraestrutura para que estas propostas evoluam, e é por isso que trabalhamos bastante no conceito de Urban Matters ("O Urbano Importa", em uma tradução livre), em que investimentos em inteligência istrativa caminham paralelamente aos investimentos físicos para que isso aconteça", avalia Barradas.

Para o VP, o caso de Buenos Aires é um exemplo claro disso, em que a cidade começou com um módulo específico (gestão ambiental), e já avalia outros projetos para o futuro.

De acordo com Barradas, a decisão dos governos pode partir de diferentes frentes, desde uma otimização de processos istrativos - no caso a implantação de um GRP - até aplicações mais avançadas, como uso de sensores e internet das coisas, smart grids, entre outros.

"O que vai influir na evolução das cidades inteligentes, essencialmente, é a vontade de fazer acontecer. A inteligência para isso nós já temos", finalizou o executivo.

*Leandro Souza viajou para o SAP Sapphire Now em Orlando a convite da SAP.

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