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Simpress fatura R$ 1,55 bilhão, uma alta de 23% 4q3l43

Recado para os novos competidores: ainda somos os reis da cocada preta em outsourcing. 2y1n5b

24 de abril de 2024 - 07:23
Vittorio Danesi, CEO da Simpress. Foto: Divulgação.

Vittorio Danesi, CEO da Simpress. Foto: Divulgação.

A Simpress fechou o ano ado com um faturamento de R$ 1,55 bilhão, uma alta de 23% em relação a 2022.

Em nota, a empresa, uma das maiores no nicho de outsourcing de equipamentos de TI no país, destacou o crescimento nas áreas de SimPC (notebooks e desktops) com 40% e SimMobile (celulares e tablets) com 65% em relação ao ano anterior.

Entre 2020 e 2023, a companhia quase triplicou seu faturamento, o que é atribuído pela Simpress ao “foco em inovação, enquanto se adaptava às necessidades do mercado”.

Traduzindo do corporativês: como os outros players de outsourcing, a Simpress se virou nos trinta para entregar milhares de PCs de uma hora para outra no meio da pandemia.

Para 2024, a empresa projeta se aproximar de R$ 2 bilhões em faturamento. Hoje, a Simpress afirmar ser a dona do maior parque de dispositivos instalados em todo o país, com 600 mil equipamentos.

“Atendemos 84% do PIB brasileiro de forma direta e temos uma estrutura financeira sólida capaz de escalar projetos de forma rápida e acompanhar o crescimento dos nossos clientes”, afirma Vittorio Danesi, CEO da Simpress. 

A nota não menciona isso, mas a Simpress tem também empresas de peso por trás. A HP é a dona desde 2019, quando a multinacional americana comprou os negócios ligados à impressão da Samsung, que por sua vez tinha comprado a Simpress em 2015.

Já estamos no final de abril, então a Simpress chegou um pouco tarde com os resultados de 2023 (mas não tão tarde: no ano ado, eles foram divulgados em março). 

Os motivos da divulgação tardia são insondáveis, mas as intenções da Simpress são claras como água: a empresa quer reforçar o fato de ser a líder no setor no país, em um momento em que uma série de competidores estão surgindo no mercado, muitos alavancados em dívida e dinheiro de investidores.

A mais chamativa delas é a Voke, uma empresa que tem na origem a compra da Microcity pela Agasus em 2021, entre outras aquisições, e está chegando no momento em 500 mil ativos próprios (a meta é dobrar o número até 2030).

É preciso ter um pouco de cuidado com a comparação só por ativos, porque ela ignora o valor dos ativos e do serviço agregado. A Voke não abre o seu faturamento.

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