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Vittorio Danesi
A Simpress, companhia paulista especializada em terceirização de impressão, acaba de abrir uma unidade em Porto Alegre, comandada por Sandro Bittencourt, ex-diretor da Deal e Meta.
A abertura acontece após a aquisição pela catarinense Selbetti da gaúcha Copyland, até então parceira no Rio Grande do Sul da Simpress.
O alvo da companhia será inicialmente o mercado da região metropolitana de Porto Alegre neste ano, e, a partir do primeiro semestre de 2017, a Serra Gaúcha.
A Simpress já tem uma base respeitável no estado, totalizando 2 mil impressoras, oriundas de contratos de nível nacional da empresa.
De acordo com Vittorio Danesi, presidente da Simpress, essa base já coloca a empresa em uma boa posição no mercado, formado na maioria por concorrentes em nível regional gerenciando na faixa de 4 mil máquinas.
“Acredito que vem por aí um processo de consolidação no mercado brasileiro de outsourcing de impressão. As novas condições de mercado serão fatais para muitas empresas de menor porte”, resume Danesi.
O presidente da Simpress se refere à combinação de produtos e insumos mais caros devido à alta de 50% no dólar, combinados com clientes apertados pela crise, em busca de cortes de custos nos contratos com fornecedores.
A Simpress está protegida dessa situação. O primeiro é escala: a companhia tem 100 mil máquinas na rua afirma ter 25% de share no mercado nacional de outsourcing de impressão.
O segundo, consequência do primeiro, é o fato da empresa ter sido a primeira grande aquisição internacional da Samsung na área de serviços corporativos, em dezembro de 2014.
Com a aquisição, a Simpress deu início à migração da sua base de impressoras Ricoh, que totalizam metade do inventário. Ao longo de 2015, um terço das máquinas foi trocada por equivalentes da Samsung. A meta é terminar o processo em mais dois anos.
A Simpress também começou a oferecer tecnologia de gestão de documentos da Samsung (ECM, na sigla em inglês) baseada em tecnologia Android, o que é um outro diferencial.
“Mesmo que o faturamento do mercado como um todo esteja caindo, queremos crescer ganhando espaço dos concorrentes”, resume Danesi.
Desde a compra pela Samsung, a Simpress não abre dados de faturamento. Em 2013, último ano disponível, a alta havia sido de 7,5%, para R$ 464 milhões.
Maurício Renner 1r206e
Editor at Baguete Diário