
CEO mundial da Serena, John Nugent
A norte-americana Serena Software pretende crescer 20% no Brasil este ano. Com isso, o país – que hoje concentra mais de 70% dos negócios da companhia na América Latina – venderá o dobro da média mundial de novas licenças da empresa.
De acordo com o CEO mundial da Serena, John Nugent, que acaba de vir pela primeira vez ao Brasil para um evento voltado a clientes e parceiros, a companhia vê o Brasil com “boa vantagem para crescer frente a outros mercados”. Por isso, a empresa já investiu cerca de US$ 2 milhões na abertura da subsidiária local.
“E continuaremos investindo na ampliação desta operação, sobretudo na contratação de profissionais nas áreas de vendas e e”, explica Nugent.
Recentemente, a companhia com sede no Vale do Silício anunciou a contratação de Jorge Moskovitz como diretor para América do Sul. Além da operação brasileira, o executivo é responsável por coordenar as áreas de vendas, marketing e e nos mercados argentino, chileno e peruano.
“Fortalecemos nossa operação no Brasil em um momento oportuno, no qual o ambiente econômico favorecerá a geração de novos negócios. A onda de fusões e aquisições volta à pauta do dia, os planos de IPOs estão sendo retomados e temos projetos importantes a serem executados, seja por conta do PAC, seja de eventos como a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016", ressalta Moskovitz.
Especializada em soluções para gerenciamento do ciclo de vida das aplicações e gestão de mudanças em processos de negócios, a Serena é controlada pelo fundo de investimentos Silver Lake Partners.
No último ano fiscal, a companhia obteve receitas de US$ 224 milhões, dos quais US$ 32 milhões foram reinvestidos em Pesquisa & Desenvolvimento.
Cerca de 300 engenheiros atuam nos Centros de Tecnologia que a Serena mantém nos Estados Unidos, Índia e Bulgária.
Com 29 escritórios em 14 países, a organização está no Brasil, via parceiros, desde 1990. Hoje, atende a mais de 150 clientes locais, como Bradesco, Pernambucanas, Claro, Embraer TIM.
De acordo com Nugent, a estratégia mundial contempla tanto crescimento orgânico quanto via compras. “Queremos crescer em mercados-chave e não descartamos aquisições neste caminho”, finaliza.