
Carlênio Castelo Branco.
A Senior, companhia de Blumenau especializada em software de gestão, folha de pagamento e controle de o, está conseguindo atravessar a crise econômica relativamente bem.
No ano ado, a empresa viu um crescimento de 15% na sua receita bruta consolidada, fechando em R$ 257,5 milhões. A cifra está em linha com os resultados de 2015, quando o crescimento foi de 16%.
O ritmo de crescimento está um pouco abaixo, mas não muito, dos 24% registrados no final de 2014, antes do início da desaceleração da economia.
O EBITDA da Senior de R$ 51,8 milhões, 27% maior do que em 2015, outra vez em linha com os resultados de anos anteriores.
“Nossos números de 2016 mostram que estamos no caminho certo e refletem nossa constante busca por soluções adequadas às necessidades dos clientes, além de um portfólio cada vez mais completo para verticais específicas de mercado, afirma Carlênio Castelo Branco, CEO da Senior.
A companhia, no entanto, está mais conservadora do que já foi em relação a projeções sobre o futuro. Desde 2015, não abre mais metas de crescimento e parou de falar na meta de chegar a 2022 com um faturamento de R$ 1 bilhão.
Durante o ano de 2016, as ofertas em Cloud Computing se destacaram com um crescimento de 127%. Em termos de verticais, a Senior obteve um bom crescimento em agronegócio, com 51%, e varejo, com 15%, também na comparação anual.
A empresa também fez três aquisições, incluindo um canal de distribuição em Minas Gerais, a operação de um outro canal no Rio Grande do Sul, e uma empresa especializada em soluções de CRM.
Em 2016 a Senior investiu R$ 38 milhões em pesquisa e desenvolvimento. Os segmentos logísticos e de varejo, dois dos mais exigentes do mercado, receberam uma série de inovações com soluções voltadas a facilitar a gestão dos processos e a tomada de decisões nas empresas.
Fundada em 1988 em Blumenau, a companhia possui 6 filiais (São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Pernambuco) e cerca de 100 canais de distribuição em todo o Brasil.