COVID-19

SENAI e indústrias consertam respiradores 1t2f2t

Dez grandes empresas, maioria do setor automotivo, fazem parte da ação em 13 estados. 1g3j3m

01 de abril de 2020 - 09:07
A ação está distribuída em 25 pontos de manutenção, sendo dez deles em unidades do SENAI. Foto: Gelson Bampi/divulgação.

A ação está distribuída em 25 pontos de manutenção, sendo dez deles em unidades do SENAI. Foto: Gelson Bampi/divulgação.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e dez grandes indústrias começaram a realizar a manutenção de respiradores mecânicos, atualmente sem uso, para ajudar no tratamento de pacientes com covid-19.

Entre as empresas, estão ArcerlorMittal, Fiat Chrysler Automóveis (FCA), Ford, General Motors, Honda, Jaguar Land Rover, Renault, Scania, Toyota e Vale.

A ação está distribuída em 25 pontos de manutenção, sendo dez deles em unidades do SENAI, que coordena o grupo, e 15 nas fábricas das empresas.

O pontos de manutenção estão em 13 estados: Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte , Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. 

De acordo com a LifesHub Analytics e a Associação Catarinense de Medicina (ACM), mais de 3,6 mil ventiladores pulmonares estão fora de operação no Brasil, seja porque foram descartados ou têm necessidade de manutenção.

“Esta é uma agenda extremamente importante dado o cronograma crítico da covid-19 e a necessidade determinante de ter o maior número de equipamentos com prontidão, em funcionamento”, ressalta Rafael Lucchesi, diretor-geral do SENAI. 

Neste cenário, a estimativa do SENAI é de que cada ventilador recuperado possa atender até dez pessoas que apresentam sintomas graves da covid-19, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave.

No país, existem 65.235 desses equipamentos, sendo 17.837 na rede privada e 47.398 no Sistema Único de Saúde (SUS).

Além da manutenção, o SENAI pretende ampliar a oferta do número de ventiladores pulmonares e vê o aumento da produção nacional  como um dos caminhos. No entanto, a ideia ainda enfrenta dificuldades na aquisição de componentes.

Outra linha de ação é a importação de equipamentos. Na semana ada, a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), em parceria com o governo do estado, indústrias e instituições catarinenses, fechou contrato para a importação de 200 respiradores destinados ao sistema nacional de saúde.

Em Santa Catarina o SENAI também está apoiando o projeto da empresa Aredes Equipamentos Hospitalares, que vai adaptar ventiladores pulmonares da área veterinária para uso humano. 

Segundo a instituição, o equipamento em versão simplificada poderia ser utilizado por pacientes na fase inicial, evitando o agravamento da doença. 

O ventilador será projetado, fabricado e testado na rede do SENAI. Após a homologação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a expectativa é de produção de mil unidades por mês. 

Criada, em 2013, a rede de 27 Institutos SENAI de Inovação já teve mais de R$ 1 bilhão aplicados em mais de 1 mil concluídos ou em execução, com mais de 700 pesquisadores.

A rede de 60 Institutos SENAI de Tecnologia, que começou a ser implantada nos anos 1990, possui corpo técnico de cerca de 1,2 mil especialistas e consultores.

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