
O Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (Cofem) e o governador Raimundo Colombo am nesta sexta-feira, 23, o Pacto pela Competitividade.
Entre as propostas do pacto estão o compromisso do governo do estado de não criar novos tributos ou ampliar as atuais alíquotas e promover ações para a redução da carga tributária no setor empresarial.
A ideia é alinhar ações que melhorem a competitividade da economia catarinense, priorizando iniciativas e investimentos em educação e inovação.
Para o presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, é preciso criar um ambiente de negócios mais favorável aos investimentos.
“Pretendemos ter novos e maciços investimentos em educação e inovação para melhorar a competitividade do governo e das empresas”, disse Côrte.
Além da parte fiscal, o acordo envolve a realização de um seminário para incrementar a interatividade das partes envolvidas e formar grupos de trabalho interativos para formular propostas destinadas à melhoria da competitividade da economia catarinense.
O acordo utilizará como balizador a agenda Desenvolvimento SC: uma visão da Indústria, trabalho lançado em 2010 com propostas para o crescimento sustentável do estado.
Além do presidente da Fiesc, am o pacto os presidentes da Fecomércio, Faesc (agricultura), Fetrancesc (transportes), Facisc, FCDL e Fampesc.
Qualificação para competir
Outra iniciativa com o desenvolvimento em vista é o Programa Senai Mais Competitividade, lançado também nessa sexta-feira, 23.
Segundo Côrte, o freio na carga tributária pode ajudar na meta de expansão do programa, que quer dobrar as vagas e os serviços até, respectivamente, 2014 e 2016: “problemas estruturais, como a alta carga tributária, são entraves mascarados pelo crescimento econômico do país”.
O programa prevê a implantação de sete Centros de Referência, Escola Profissional do Futuro, workshops tecnológicos temáticos e um portal na internet com informações relacionadas ao tema.
Também será implementada a Academia Senai, com o objetivo de ampliar e promover a capacitação contínua da equipe de consultores da instituição.
Os centros de referência atuarão em duas frentes: a oferta de consultorias e a realização de pesquisa aplicada para inovação em produto e em processo.
Os centros serão focados nas vocações industriais do estado e contarão com o apoio de instituições internacionais, como o Instituto Fraunhofer, a Universidade de Stuttgart (ambos da Alemanha) e a Massey University, da Nova Zelândia.