SAP Labs vai decolar 6m6v2z

O SAP Labs, centro de serviços, pesquisa e desenvolvimento instalado pela multinacional alemã em São Leopoldo, vai decolar em 2010, depois de quase três anos taxeando na pista.

Até o final do ano, o local vai saltar dos atuais 274 empregados para 420, e, em 2011, a meta é chegar finalmente a 600 colaboradores.

Além disso, a multinacional já negocia acordos com cinco empresas focadas em nichos como bancos, saúde e petróleo para atuarem como parceiros, envolvendo mais 50 profissionais.
09 de março de 2010 - 16:27
SAP Labs vai decolar
O SAP Labs, centro de serviços, pesquisa e desenvolvimento instalado pela multinacional alemã em São Leopoldo, vai decolar em 2010, depois de quase três anos taxeando na pista.

Até o final do ano, o local vai saltar dos atuais 274 empregados para 420, e, em 2011, a meta é chegar finalmente a 600 colaboradores.

Além disso, a multinacional já negocia acordos com cinco empresas focadas em nichos como bancos, saúde e petróleo para atuarem como parceiros, envolvendo mais 50 profissionais.

"O incremento é resultado direto das previsões de aquecimento para o mercado brasileiro e sul americano", comenta Erwin Rezelman, presidente da SAP Labs Brazil.

Mais atividade no país
A SAP brasileira quer multiplicar seus negócios por três, tornando-se a terceira maior subsidiária no mundo em cinco anos - significa mais necessidade de localização e adaptação dos produtos à realidade local, uma das atividades do SAP Labs.

"No ano ado, fomos o único dos oito SAP Labs a ser autorizado a fazer contratações", revela Rezelman. Em janeiro de 2009, a SAP anunciou 3 mil demissões no mundo, 5,9% da força de trabalho, devido à crise econômica.

Além de fazer adaptações, o SAP Labs também vai começar a atuar na própria configuração dos produtos.

No evento da Asug de setembro, técnicos vão fazer testes de usabilidade de futuros lançamentos com os participantes da feira.

"O que um usuário brasileiro espera de um software de CRM ou vendas é diferente do que espera um americano", explica o holandês.

Rezelman se mostra despreocupado com possíveis dificuldades para contratar os recursos necessários.

"A grande maioria dos funcionários é da região e tem bom domínio de inglês e tecnologia", elogia o executivo, destacando que o grau de rotatividade não chega a 3%.

Maurício Renner acompanha o SAP Fórum em São Paulo à convite da SAP.