Atualmente, a Incubadora possui 56 empresas instaladas. Foto: Divulgação
A Incubadora Santos Dumont, do Parque Tecnológico Itaipu (PTI), acaba de ser certificada no nível 4 do Cerne, um modelo de maturidade para gestão de operações desse tipo.
A Santos Dumont é a primeira incubadora do Paraná a receber a certificação no nível 4.
No momento, 20 incubadoras do país estão certificadas em algum nível do Cerne, sendo que o grau 4 tem apenas outras três: o Nexus, incubadora de empresas do Parque Tecnológico São José dos Campos, no interior de São Paulo; a Unitec, incubadora do Tecnosinos, um parque tecnológico sediado em São Leopoldo, na região metropolitana de Porto Alegre; e a Santos Dumont.
A certificação é realizada pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), em parceria com o Sebrae, e está disponível desde 2008.
O número total de incubadoras certificadas flutua (em 2018, eram 30), mas o grupo reúne normalmente a elite dos empreendimentos do tipo no país, cuja quantidade total fica em cerca de 350.
“No decorrer dos anos, na região do oeste do Paraná, particularmente Foz do Iguaçu, percebemos uma carência muito grande no sentido de capital humano e capital tecnológico. A incubadora nasceu, portanto, com essa missão, focando na formação, na educação e no fomento ao empreendedorismo inovador, dando uma chance diferente de desenvolvimento e crescimento regional”, diz Rodrigo Reges Galvão, diretor de negócios e inovação do PTI.
Fundada em 2003, atualmente, a Incubadora possui 56 empresas instaladas, com uma média de R$ 40 milhões de faturamento. Até o final de 2022, a meta é conquistar mais 14 empresas, fechando o ano com 70 companhias.
Já para 2024, a expectativa é contar com mais de 90 empresas, faturamento acima de R$ 100 milhões, gerar mais de 300 empregos e bater a média de 500 empregos indiretos.
“Queremos manter essa classificação importante, inspirar outras incubadoras da região e, principalmente, gerar mais renda, empregos e crescimento para a comunidade do oeste paranaense”, finaliza Galvão.
Mariana Murara 50211b
Jornalista no Baguete Diário