André Britto.
A Sankhya, especializada em software de gestão, acaba de contratar um novo CFO, um profissional com um background forte na área de fusões e aquisições (M&A, no jargão da área), que deve ajudar a empresa a gastar os R$ 425 milhões recebido no ano ado do fundo soberano Singapura, o GIC.
André Britto tem 10 anos de experiência em M&As. Antes de vir para a Sankhya, foi diretor de M&A na Vitamina, grupo chileno referência na área de educação infantil e vice-presidente na HGI Capital, que atua com capital de risco e participações privadas.
“Minha meta é contribuir para fortalecer a imagem da Sankhya como a empresa mais desejada do mercado de ERP do Brasil. E, para isso, irei organizá-la para as próximas aquisições de startups ou de companhias já consolidadas, com portfólio de tecnologias complementares às nossas”, afirma Britto.
A meta de ser a “mais desejada” quando o assunto é software de gestão empresarial parece meio difícil de entender. No que tange às compras, o novo CFO promete as primeiras aquisições ainda antes do final de 2021.
A Sankhya fechou o ano ado com um faturamento próximo a R$ 200 milhões, o que representa um crescimento de 20% em relação a 2019. Para 2021, a expectativa era faturar um total de R$ 240 milhões.
Em cinco anos, a meta da Sankhya é atingir a marca de R$ 1 bilhão de faturamento.
Fundada em 1989, a Sankhya tem 1,7 mil funcionários e disputa o mercado de ERP para pequenas e médias empresas, que ainda é bastante fragmentado. Nesse universo, ela atende uma base de 12 mil clientes nos 26 estados brasileiros.
Maurício Renner 1r206e
Editor at Baguete Diário