
Gustavo Caetano, fundador e CEO da Samba Tech
A startup mineira Samba Tech, que há pouco firmou uma t venture com a australiana Adstream, especializada em publicidade online, lança agora a Samba Ads, uma rede de anúncios em vídeo focada na América Latina.
De acordo com Márcio Figueira, diretor de Ad Sales da Samba Tech, a empresa estima um faturamento de R$ 2 milhões para o primeiro ano da rede de vídeo ads.
Para tanto, a aposta está no retorno deste tipo de publicidade para o cliente.
“O retorno nos vídeos para os anunciantes ficam entre 15% e 20%, enquanto em banners a média é de 0,10% a 0,15%”, afirma ele.
A equipe da nova rede de publicidade conta com oito profissionais, localizados em São Paulo, que são responsáveis também pelas demandas da América Latina, juntamente com o escritório da Samba em Buenos Aires.
Apesar de recente, a Samba Ads já conta com clientes diversos, incluindo grupos de mídia, segmentos de nicho e times de futebol do Brasil, que já compunham a carteira da Samba, segundo o fundador e CEO da startup, Gustavo Caetano.
Um dos cases é o do Peixe Urbano, que, após publicar na Samba Ads, registrou o de 350 mil pessoas aos vídeos publicados, sendo que 55 mil realizaram algum tipo de ação interativa com as peças de publicidade online.
A campanha, segundo Figueira, atingiu uma média de 15% de CTR.
Expandindo o portfólio
Em setembro do ano ado, a Samba Tech anunciou sua entrada no mercado de e-commerce, com o lançamento da loja virtual da grife de artigos de luxo Daslu.
Na verdade, vídeo e-commerce: a solução reúne conteúdos da TV Daslu, canal institucional mantido pela grife na Internet, com notícias sobre tendências do segmento de luxo, desfiles, novas coleções de estilistas, entre outros.
Tudo integrado à plataforma de e-commerce da marca.
Comprando
No mesmo setembro, a Samba Tech também anunciou a compra da comunidade de vídeos online Videolog, em uma transação que não teve os termos financeiros liberados.
Ao todo, a Samba Tech tem 63 clientes: 46 grupos de mídia, 9 corporações e 8 da área esportiva.
A carteira inclui nomes como SBT, Band, Globsat, Playboy, Internacional de Porto Alegre, Atlético Mineiro, Ogilvy, África, WMcCann, entre vários outros.
A companhia faturou R$ 10 milhões em 2010, com projeção ainda não confirmada de chegar aos R$ 15 milhões em 2011.