
O Saemas é responsável por executar e explorar os serviços de água e esgoto na cidade do interior de São Paulo. Foto: Pexels.
O Saemas (Serviço Autônomo de Água, Esgoto e Meio Ambiente de Sertãozinho) adotou o Elipse E3 para automatizar o sistema de abastecimento de água em Sertãozinho. A autarquia municipal é responsável por executar e explorar os serviços de água e esgoto na cidade do interior de São Paulo.
O projeto foi implementado pela Alfacomp Automação Industrial e foi concluído em março deste ano.
Com o E3, é possível monitorar e executar comandos sobre as 20 unidades do sistema de abastecimento de água de Sertãozinho, cada uma delas composta de um reservatório e três motobombas. Para isto, disponibiliza uma tela destinada a cada unidade, na qual é possível supervisionar as vazões, pressões, tensões e correntes assinaladas junto às motobombas, assim como os níveis de água nos reservatórios.
Na mesma tela, o E3 permite também acompanhar a condição de operação das motobombas, informando, por exemplo, se há algum equipamento com defeito ou sob manutenção ou se a unidade já se encontra em operação naquele instante.
Além disso, o software permite acompanhar ou resetar o período, em horas, de funcionamento das motobombas. O E3 permite visualizar e ajustar as configurações padrões definidas para as suas tensões e correntes.
As configurações padrões determinadas para as pressões com que as motobombas bombeiam a água em cada unidade também podem ser monitoradas e ajustadas pelo software.
Entre outros recursos, a solução da Elipse permite emitir relatórios dos eventos, históricos e alarmes assinalados no período estipulado pelo usuário.
“Os relatórios e informações geradas pelo E3 nos permitem diagnosticar e solucionar problemas com mais agilidade, dispensando o envio das rondas até cada unidade simplesmente para monitoramento”, diz Leandro Espinoza, químico do SAEMAS.
Segundo Espinoza, o controle possibilitou também verificar a necessidade de se elevar o fator de potência das motobombas.
“Graças ao E3, conseguimos verificar a necessidade de corrigirmos o fator de potência das motobombas e, a partir desta observação, podermos tomar, futuramente, as medidas mais indicadas para executar esta correção que, acreditamos, representará uma economia de energia na ordem de R$ 20 mil por mês”, revela.