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A Cisco enviou um comunicado à imprensa nesta sexta-feira, 21, anunciando a saída de Pedro Ripper da presidência da empresa.
Ripper vai trabalhar na Oi, conforme informado pela própria operadora, como titular da recém-criada diretoria de Estratégia Corporativa e Novos Negócios.
O comando da Cisco no país é agora de Rodrigo Abreu, que já atuava na companhia há três anos, sendo responsável nos últimos dois pela região de Cansac - América Central, norte da América do Sul e Caribe.
Ripper estava há cinco anos na função e vai atuar ao lado de Abreu nos próximos 30 dias, durante o processo de transição.
"Minha experiência na Cisco foi muito rica e sou grato pelo que aprendi durante meu período na empresa. Tenho orgulho do crescimento que alcançamos e da forte equipe que construí. Entretanto, estou pronto para um novo desafio", informa Ripper na nota oficial da empresa.
Já Abreu, antes de fazer parte do quadro da Cisco, foi presidente da Nortel Networks no Brasil. Antes disso, atuou como CEO da Promon Tecnologia. Engenheiro elétrico com formação pela Universidade Estadual de Campinas, o executivo conta com MBA pela Stanford Graduate School of Business.
Escândalo
Ripper presidiu a Cisco durante um dos piores períodos da empresa no país, quando a multinacional foi denunciada pela Polícia Federal pelo suposto envolvimento na sonegação de quase R$ 1,5 bilhão em impostos junto à sua distribuidora Mude.
Na época – entre outubro e dezembro de 2007 -, chegou a ser preso o ex-vice-presidente da Cisco para América Latina, Carlos Carnevali, que tinha sido demitido da companhia poucos dias antes da detenção.
Intocável
A Cisco parece estar preparada para todos os solavancos: nem saída de presidente, nem crise mundial e nem mesmo os escândalos vividos no ano ado, que mantiveram manchetes negativas da empresa no ar durante meses, são capazes de abalar os resultados da multinacional.
Quanto à crise financeira, a companhia itiu que no terceiro trimestre deste ano a demanda por seus produtos diminuiu devido à instabilidade econômica mundial, com queda de 9% nos pedidos em outubro.
Por conta disso, a empresa se preparou para congelar contratações e reduzir em US$ 1 bilhão o orçamento para o próximo trimestre. Apesar disso, no mesmo mês, reportou crescimento de 8% na receita e faturamento trimestral de US$ 10,3 bilhões.
Já com relação ao escândalo de 2007, a companhia é enfática em afirmar que não interferiu em nada nos resultados da subsidiária brasileira.
Pelo contrário: em 2007 a empresa cresceu, no país, 10% acima de sua meta (não divulgada), alcançando o dobro da expansão mundial da organização. Foi o que garantiu o diretor Regional de Vendas da empresa no Brasil, Rodrigo Dienstmann, em junho deste ano. O assunto foi matéria no Baguete e pode ser conferido pelo link abaixo.
Comentário no Quentinhas
A saída de Ripper da Cisco foi tema de comentário no blog Quentinhas do editor do Baguete, Maurício Flach Renner. Confira a opinião do jornalista pelo link relacionado abaixo.
Ripper vai trabalhar na Oi, conforme informado pela própria operadora, como titular da recém-criada diretoria de Estratégia Corporativa e Novos Negócios.
O comando da Cisco no país é agora de Rodrigo Abreu, que já atuava na companhia há três anos, sendo responsável nos últimos dois pela região de Cansac - América Central, norte da América do Sul e Caribe.
Ripper estava há cinco anos na função e vai atuar ao lado de Abreu nos próximos 30 dias, durante o processo de transição.
"Minha experiência na Cisco foi muito rica e sou grato pelo que aprendi durante meu período na empresa. Tenho orgulho do crescimento que alcançamos e da forte equipe que construí. Entretanto, estou pronto para um novo desafio", informa Ripper na nota oficial da empresa.
Já Abreu, antes de fazer parte do quadro da Cisco, foi presidente da Nortel Networks no Brasil. Antes disso, atuou como CEO da Promon Tecnologia. Engenheiro elétrico com formação pela Universidade Estadual de Campinas, o executivo conta com MBA pela Stanford Graduate School of Business.
Escândalo
Ripper presidiu a Cisco durante um dos piores períodos da empresa no país, quando a multinacional foi denunciada pela Polícia Federal pelo suposto envolvimento na sonegação de quase R$ 1,5 bilhão em impostos junto à sua distribuidora Mude.
Na época – entre outubro e dezembro de 2007 -, chegou a ser preso o ex-vice-presidente da Cisco para América Latina, Carlos Carnevali, que tinha sido demitido da companhia poucos dias antes da detenção.
Intocável
A Cisco parece estar preparada para todos os solavancos: nem saída de presidente, nem crise mundial e nem mesmo os escândalos vividos no ano ado, que mantiveram manchetes negativas da empresa no ar durante meses, são capazes de abalar os resultados da multinacional.
Quanto à crise financeira, a companhia itiu que no terceiro trimestre deste ano a demanda por seus produtos diminuiu devido à instabilidade econômica mundial, com queda de 9% nos pedidos em outubro.
Por conta disso, a empresa se preparou para congelar contratações e reduzir em US$ 1 bilhão o orçamento para o próximo trimestre. Apesar disso, no mesmo mês, reportou crescimento de 8% na receita e faturamento trimestral de US$ 10,3 bilhões.
Já com relação ao escândalo de 2007, a companhia é enfática em afirmar que não interferiu em nada nos resultados da subsidiária brasileira.
Pelo contrário: em 2007 a empresa cresceu, no país, 10% acima de sua meta (não divulgada), alcançando o dobro da expansão mundial da organização. Foi o que garantiu o diretor Regional de Vendas da empresa no Brasil, Rodrigo Dienstmann, em junho deste ano. O assunto foi matéria no Baguete e pode ser conferido pelo link abaixo.
Comentário no Quentinhas
A saída de Ripper da Cisco foi tema de comentário no blog Quentinhas do editor do Baguete, Maurício Flach Renner. Confira a opinião do jornalista pelo link relacionado abaixo.