
Edenize Maron, gerente geral para América Latina da Rimini Street.
A Rimini Street, multinacional de e terceirizado, colocou um pezinho no governo brasileiro no ano ado, ao fechar contratos com a Câmara de Deputados, Tribunal Superior do Trabalho e Apex Brasil, sempre envolvendo softwares de Business Intelligence.
Nas duas primeiras instituições, o e está sendo prestado ao Business Objects da SAP. Na agência de promoção de exportações, o produto é o Hyperion, da Oracle.
A empresa não havia aberto publicamente nenhum dos contratos (muitas companhias optam por não falar em vendas para o governo) mas o CEO da Rimini, Seth Ravin, entregou o jogo durante uma conversa recente com jornalistas brasileiros.
“Fazia tempo que vínhamos tentando ganhar contratos no governo brasileiro. Não foi fácil, mas conseguimos”, afirmou Ravin.
Segundo apontou Ravin, a pressão por corte de custos é um tão ou mais premente no setor público quando no setor privado e terceirizar o e de sistemas é uma forma de atender essa necessidade.
Em seu site, a Rimini tem uma lista de clientes do setor público, a maior parte de eles nos Estados Unidos incluindo prefeituras como Baton Rouge e Santa Monica e governos de estado, como da Louisiana e Kentucky.
No Brasil, um problema para a empresa é que o governo usa muito menos software de gestão de fornecedores multinacionais como a SAP e Oracle, para os quais a Rimini oferece e. O maior caso de uso é provavelmente o de softwares de BI.
Mas existem setores anexos, como bancos e principalmente empresas públicas de energia, que sim usam software da SAP e Oracle (no caso das estatais de energia, principalmente SAP).
“Essas companhias são grandes usuárias de software corporativo e podem contar com o e da Rimini a seus sistemas de gestão para melhorar sua eficiência e reduzir significativamente os custos com e de TI”, afirma Edenize Maron, gerente geral para América Latina da Rimini Street.
Maron é experiente no setor financeiro, tendo sido vice-presidente para o Sul da América Latina na Software AG e uma agem de uma década pela SAP, onde sua última posição foi de country manager da subsidiária em Portugal.