
A proximidade do fim do prazo para adaptação à nova legislação do relógio ponto no Basil tem gerado entre as fabricantes temor de não conseguir atender à demanda das empresas que terão que trocar de equipamentos.
A fabricante Diponto, por exemplo, triplicou as vendas desde a aprovação da nova portaria. O aumento de 300% na comercialização fez com que a empresa adotasse uma lista de espera para aquisição do relógio. O tempo de espera chegou a 90 dias no início do ano e hoje está em média em 60 dias.
A tendência, porém, é que a situação se agrave a partir da proximidade do fim do prazo para adaptação.
"A queda normal das vendas que sempre ocorria no período de dezembro a meados de fevereiro não aconteceu esse ano, por causa da nova portaria. As vendas subiram e se mantiveram em alta - afirmou o gerente de vendas da Diponto, Marcio Kaiser.
Para ficar dentro da nova legislação as empresas terão duas opções: o produto homologado pela nova portaria ERP - Registro Eletrônico de Ponto, que emite um ticket semelhante aos de cartão de crédito ou o Cartográfico, que é o matricial e registra o horário de entrada e saída dos
funcionários em um cartão ponto. Este último, segundo a Diponto, tem sido mais adotado pelas pequenas e médias empresas, devido ao custo ível.
A obrigação do novo software já está em vigor desde novembro do ano ado. O coletor, ou hardware, ará a ser obrigatório a partir de agosto.