
Roberto Regente.
Roberto Regente, ex-vice presidente para América Latina da OpenText, acaba de assumir o cargo de CEO da Wolters Kluwer no Brasil.
A multinacional é especializada em soluções de software para os profissionais do segmento fiscal e contábil e começou a entrar com mais força no Brasil com a compra da Prosoft, em 2013.
Regente vem para substituir Carlos Meni, fundador da Prosoft, que até então comandava o negócio da Wolter Kluwer no Brasil.
A companhia está trazendo um profissional carimbado. Regente foi também VP da RSA, divisão de segurança da EMC e country manager na Citrix no país.
"Este é um grande momento para me juntar a Wolters Kluwer, uma companhia focada na expansão de sua posição no Brasil", avalia Regente.
O tipo de universo no qual a Wolters Kluwer compete é bem diferente dos grandes compradores corporativos que Regente conhece bem.
Quando foi adquirida, a Prosoft atendia mais de 150 mil usuários em todos os estados do país.
De acordo com dados do Conselho Nacional de Contabilidade, existem no Brasil, só no Brasil, existem 491 mil profissionais registrados e 82 mil escritórios ativos.
Nos últimos cinco anos, houve aproximadamente 170 mil novos registros de profissionais da contabilidade.
É um mercado de nicho, que costumava ser dominado por grandes players nacionais como a Prosoft e a Folhamatic, esta última adquirida ainda em 2012 pela inglesa Sage em um negócio de R$ 400 milhões.
Nos últimos tempos, novos players nacionais como a ContaAzul, de ville, também estão assediando os contadores, visando converter eles em parceiros na venda de sistemas de gestão na nuvem para pequenas empresas.
A Wolters Kluwer registrou em 2015 a receita anual de €4.2 bilhões. Atualmente, possui mais de 19 mil colaboradores em todo o mundo e mantém operações em mais de 40 países na Europa, América do Norte, Ásia-Pacífico e América Latina.