
Conteúdo poderá ser visualizado pelo computador ou tablet. Foto: flickr.com/photos/moorelibrary.
O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) estima que, em 2017, todos os livros das escolas públicas terão versão digital. Essa opção trará aos professores e alunos a possibilidade de ar conteúdos interativos, clicar em imagens e assistir a vídeos por meio do computador ou tablet.
"A tecnologia deve entrar de forma gradual e deve entrar de forma complementar ao papel. O papel ainda é a mídia universal, usado por qualquer aluno em qualquer lugar do Brasil, independentemente de condições externas", analisa o diretor de Ações Educacionais do FNDE, Rafael Torino.
Atualmente, a rede pública de educação conta com cerca de 40 milhões de estudantes em todo o Brasil, de acordo com a Agência Brasil.
O processo de digitalização começou a ser feito no ano ado com a distribuição de tablets aos professores da rede. O fundo comprou a versão PDF de 230 livros do Programa Nacional do Livro Didático pelo valor de R$ 20 milhões.
Em 2014, a instituição irá gastar R$ 68 milhões com objetos educacionais digitais, que são vídeos e jogos disponibilizados em DVDs com possibilidade de cópia pelos estudantes e disponibilização online.
O FNDE estima já ter gasto R$ 570 milhões com livros.
No edital desse ano, a oferta de conteúdos digitais era facultativa e, mesmo assim, 45% dos livros apresentados para os alunos do 6° ao 9° ano continham esse tipo de material.
Para o ano letivo de 2015, o edital tinha a mesma descrição, mas destinado a alunos do ensino médio e 85% das propostas contavam com o livro digital.
Os livros são de português, matemática, geografia, história, física, química, biologia, inglês, espanhol, filosofia, sociologia e arte.
Nesse edital, estava prevista a compra de aproximadamente 80 milhões de exemplares para atender mais de 7 milhões de alunos.
Torino considera que uma das grandes vantagens é a atualização de conteúdo, podendo ser feita com menos tempo e custos reduzidos.