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Quem quer fazer apps está atrasado 523x1q

Blazoudakis, co-fundador da Movile, falou sobre a mudança na onda dos apps em palestra no Mesas TI. 711e5k

01 de dezembro de 2017 - 18:14
Andreas Blazoudakis, co-fundador da Movile. Foto: Divulgação/Seprorgs.

Andreas Blazoudakis, co-fundador da Movile. Foto: Divulgação/Seprorgs.

Apesar da dependência dos smartphones ser uma realidade, criar apps é coisa do ado. É isso que acredita Andreas Blazoudakis, co-fundador da Movile, focada em plataformas O2O (online to offline), que foi o palestrante do Mesas TI, do Seprorgs, desta sexta-feira, 01/12.

O portfólio da Movile é composto hoje por plataformas como iFood, PlayKids, MapLink, Rapiddo, Sympla, entre outras.

“Quem está pensando em criar um aplicativo está 10 anos atrasado. O usuário não aguenta mais ter que baixar um app para cada assunto. O futuro está na inserção de aplicativos dentro de ferramentas de chat”, relata Blazoudakis.

O modelo apontado pelo empreendedor como tendência é realidade na China, que tem no aplicativo WeChat a concentração de diversos serviços - como pedido de delivery ou transferência de dinheiro.

A ferramenta chinesa tem 980 milhões de usuários ativos mensais, com 38 bilhões de mensagens enviadas diariamente. 

“A partir de algumas pesquisas constatei que em 6 anos, a Apple Store e a Google Play publicaram mais de 5 milhões de apps em suas lojas. Somente em 3 anos, o WeChat distribuiu mais de 10 milhões de apps”, destaca o co-fundador da Movile.

O novo comportamento do consumidor apontado pelo executivo é respaldado por uma pesquisa recente da consultoria global Adeven.

De acordo com o estudo, no mercado norte-americano, o número de s de apps vem caindo 20% a cada ano desde 2015. Além disso, mais de 65% dos usuários de smartphones não fazem nenhum de aplicativo por mês. 

E, mesmo quando baixam mais ferramentas, os usuários de smartphones gastam 80% do tempo usando apenas cinco apps.

Com as mudanças rápidas no cenário da tecnologia, hoje Blazoudakis tem a função de reinventar as ferramentas do portfólio da Movile.

“Faz quatro anos que meu trabalho é destruir tudo que a empresa constrói”, diverte-se.

Ao longo de sua carreira, Blazoudakis participou da fundação de 17 startups. Hoje, 3 das ainda ativas são avaliadas em mais de R$ 200 milhões: Movile, PlayKids e Delivery Center (a mais recente iniciativa do empreendedor).

Em junho, a Movile recebeu mais uma rodada de investimentos da Naspers, grupo global de internet e entretenimento, e do fundo de investimentos Innova Capital. O valor do aporte foi de US$ 30 milhões. 

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