
Os primeiros iPads fabricados no Brasil, cuja fabricação era prevista para o mês de julho, só devem sair da fábrica da Foxconn em setembro.
Segundo o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, o problema é a infraestrutura local e a falta de mão de obra no Brasil.
“Isso (o atraso) não faz diferença nenhuma, não é relevante, um mês a mais ou um mês a menos. Quem quiser comprar tablet vai ter esperar um pouco mais”, tenta amenizar o ministro.
A razão principal do atraso é que a alça de o que a prefeitura de Jundiaí está construindo, onde fica a fábrica da empresa, não foi concluída. A obra é fundamental para o escoamento da produção da empresa no local.
A assessoria de imprensa da prefeitura de Jundiaí afirma que o órgão não pode ser culpado pelo atraso, já que ainda não há qualquer posicionamento oficial da Foxconn sobre a instalação na cidade.
De qualquer forma, a nota ressalta que a prefeitura “está empenhada na instalação desta unidade no município”.
Apesar de não confirmar o compromisso da instalação da empresa, a prefeitura informa que as obras viárias já são desenvolvidas, em parceria com a Secretaria Estadual de Logística e Transporte, juntamente com representantes da Artesp, que regula as rodovias do estado de São Paulo, e a concessionária Autoban.
Além disso, a Foxconn atrasou o envio de engenheiros brasileiros para estágio na China. Faltaria a companhia selecionar 25 trabalhadores para chegar aos 200 necessários.
“Temos um problema de escassez de mão de obra no Brasil”, voltou a repetir o ministro, segundo a Agência Estado.