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O braço paulista do órgão exige que o banco preste esclarecimentos detalhados até esta sexta-feira, 29 (Foto: Divulgação)
As Fundações de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de São Paulo e do Rio de Janeiro notificaram o Santander sobre instabilidades no aplicativo do banco, que o deixaram fora do ar no início desta semana.
De acordo com o TI Inside, o braço paulista do órgão exige que o banco preste esclarecimentos detalhados até esta sexta-feira, 29, sobre quando o problema foi identificado e o que foi feito a respeito, além de quais operações e quantos clientes foram afetados.
Outra preocupação é se o problema comprometeu o banco de dados da instituição financeira, seguindo a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Por isso, o banco também deve abrir quais medidas de segurança técnica e istrativa utiliza e quais treinamentos para proteção de dados seus colaboradores recebem.
O Procon carioca, conforme informou o Extra, exigiu os mesmos protocolos para evitar que o serviço seja interrompido novamente, porém com prazo de cinco dias a partir da última quarta-feira, 27. No dia seguinte, o Santander afirmou ao site não ter sido notificado.
Em um comunicado enviado aos clientes, o banco garantiu que as cobranças feitas durante a queda da plataforma serão ressarcidas e que os canais de atendimento estão abertos para dúvidas.
No ano ado, o Procon-SP já havia notificado e estipulado uma multa de R$ 10,7 milhões para o WhatsApp diante de um apagão global sofrido pelo aplicativo de mensagens, o qual também afetou o Facebook e o Instagram, e durou cerca de sete horas no Brasil.
Em um caso mais recente, em março deste ano, o órgão de defesa do consumidor notificou o Itaú diante de instabilidades no seu site, aplicativo e em outros serviços. Na ocasião, clientes identificaram problemas em saques, depósitos e entradas de dinheiro em suas contas.