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Emílio Saad Neto, CEO da Fusion. Foto: divulgação.
A Praxio, desenvolvedora de software para o segmento de transporte, anunciou a aquisição da Fusion, startup recifense que criou um sistema para monitorar a logística de distribuição e a entrega de produtos.
O valor do negócio não foi revelado, mas a startup tem faturamento estimado em mais de R$ 10 milhões anuais e cerca de 400 clientes.
Fundada em 2014, a Fusion nasceu na Universidade Federal de Pernambuco e foi acelerada no CESAR Labs, braço de experimentação e empreendedorismo do centro de inovação e transformação digital — onde a empresa ajustou a estratégia, pivotou o produto e saiu para o mercado.
Batizada de Fusion DMS, sua solução reúne softwares de gestão de entregas e acompanhamento das rotas em tempo real.
Além de roteirizar as entregas, também monitora o plano de distribuição das mercadorias e oferece um aplicativo para controlar a jornada de trabalho dos motoristas remotamente.
O software web fornecido em SaaS é composto por sete módulos integrados com mais de 30 ERPs do mercado.
"A venda da nossa participação na Fusion significa o coroamento de uma parceria vencedora, prazerosa e lucrativa com o CESAR Labs. Tenho muito orgulho em integrar o time dos primeiros que acreditaram nesta iniciativa", afirma Yves Nogueira, um dos investidores-anjo.
Mesmo com a transação, Emílio Saad Neto, CEO da Fusion, continua à frente do negócio.
"Há uma sinergia enorme, pois venderemos os produtos da Fusion na área de transportadoras, que a Praxio domina, e traremos os produtos deles para o mercado de distribuição, onde somos fortes", explica Saad Neto.
A Fusion é quarta aquisição da Praxio, que também comprou a HiveClou, Autumm e Avacan, num valor total investido de R$ 75 milhões.
Fundada em 1981, a Praxio tem sede em São Paulo e escritórios no Rio de janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Pernambuco. A empresa se posiciona como especialista no transporte rodoviário e em logística, contando com soluções como ERP e WMS.
Nascido em 1996, o CESAR faz parte do Porto Digital, parque de Recife que agrega mais de 300 empresas dos segmentos de Tecnologia da Informação e Comunicação e economia criativa — além de ter regionais em Sorocaba, Curitiba e Manaus e atuação em São Paulo e Rio de Janeiro.