
Juízes do TST em cerimônia. Foto: Valter Campanato/ABr
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) confirmou nesta quinta-feira, 13, uma multa de R$ 367 mil aplicada a M2Sys, empresa curitibana especializada em processamento de imagens, por contratação irregular de funcionários.
A condenação foi pela issão de 913 trabalhadores sem registro em livro, ficha ou sistema eletrônico o que contraria as regras da CLT.
Em sua defesa, a empresa alegou que os funcionários eram contratados junto a companhias de trabalho.
Na opinião dos juízes do trabalho do Paraná, mantido pelo TST, as contratações não estavam cobertas pela Lei do Trabalho Temporário e são irregulares devido ao número excessivo de contratados.
No entendimento da Justiça, a M2Sys usava os temporários como substitutos da força de trabalho regular, uma vez que, no mesmo período em que contratava essa mão de obra foram demitidos 140 efetivos.
Em março do ano ado, a empresa divulgou a abertura de um novo centro em Curitiba, um investimento de R$ 2 milhões com 450 colaboradores na largada.
Agora, a M2Sys pode pagar a multa ou ter seu nome inscrito no Cadastro Informativo dos Créditos Não Quitados (Cadin) o que a impediria de obter créditos ou participar de certames públicos.
Em seu site, a empresa afirma ser um dos maiores centros de outsourcing de processamento de documentos para bancos e grandes empresas de varejo, crédito ao consumidor, governos e concessionárias.
A empresa matém um centro de processamento de imagem equipado com 700 estações de trabalho operadas por pessoas treinadas especificamente para cada modelo de transação requisitado pelos clientes.
Uma das principais linhas de negócios envolve o recebimento de cheques escaneados de 1,2 mil agências bancárias.