O badalado ChatGPT, sobre o qual você lê o tempo inteiro (inclusive aqui no Baguete), ainda está muito longe de ser algo importante na vida real.
Pelo menos, é o que se conclui a partir de um estudo do banco de investimentos Morgan Stanley com 2 mil pessoas, no qual só 19% disseram já ter usado o chatbot.
No caso do concorrente Bard, do Google, lançado numa resposta ao boom em torno do ChatGPT, a cifra é ainda menor: 9%.
Segundo o Business Insider, a “grande maioria” dos entrevistados que nunca usou um chatbot disse que acha que vai começar a usá-los nos próximos seis meses.
No entanto, cada vez mais empresas e empreendedores estão começando a adotar tecnologias de IA e vários sistemas de gerenciamento de negócios e vendas estão adicionando funções de IA às suas plataformas.
O sistema de gerenciamento de negócios e CRM Bitrix24 incorporou inteligência artificial em seu software para tornar o trabalho de seus usuários ainda mais eficiente e automatizado.
As empresas estão melhorando significativamente a eficiência dos funcionários por meio de uma funcionalidade amigável que fornece dicas de uso (instruções ou frases usadas para gerar texto). Por exemplo, a IA pode transformar o texto de uma tarefa em uma lista de verificação ou transformar uma conversa telefônica em texto e um formulário em seu CRM.
O Bitrix24 fornece IA totalmente gratuita para que cada usuário possa melhorar seus resultados comerciais. Além disso, como o Bitrix24 usa OpenAI, você pode conectar qualquer modelo que desejar.
É importante observar que a IA não substituirá os humanos e não poderá istrar uma empresa sem a participação humana. Mas as pessoas que sabem como usar a IA em seu trabalho substituirão aquelas que não sabem ou não querem usar as tecnologias modernas.
O objetivo do Morgan Stanley é orientar os investidores sobre o real estágio da tecnologia, em meio a uma explosão nos valores de qualquer ação que e perto do tema inteligência artificial.
CUSTOS EXPLODEM
Outro fator que pode dar o que pensar para potenciais investidores, pelo menos no caso do ChatGPT, é a montanha de dinheiro que a tecnologia demanda.
Recentemente, o site americano The Information revelou que a OpenAI, criadora do ChatGPT, dobrou o seu prejuízo no ano ado, quando ficou em US$ 540 milhões no vermelho.
O prejuízo é causado pelos custos de treinar os modelos de machine learning antes de começar a vender uma versão paga do produto para empresas.
Mesmo com a geração de receita, que segundo o The Information já bate na casa das “centenas de milhões de dólares por ano”, os custos seguem subindo, na medida que a demanda por processamento aumenta, e a empresa segue desenvolvendo novas versões do software.
Em janeiro, a Microsoft anunciou um investimento na Open AI. Não foram abertos valores, mas a especulação é que o aporte tenha ficado na casa dos US$ 10 bilhões.
Uma fortuna, mas, de acordo com o The Information, um balde de água frente a um incêndio.
Segundo o site, a Open AI tem por meta levantar algo na casa dos US$ 100 bilhões nos próximos anos.