SEGURANÇA

Polícia fará videomonitoramento com IA no 4° Distrito 6l5d9

Tecnologia da DTG será utilizada pela Brigada Militar na região onde fica o Instituto Caldeira. m5y10

07 de fevereiro de 2024 - 16:31
Foto: Divulgação

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A Brigada Militar do Rio Grande do Sul, força responsável pelo policiamento no estado, contratou as soluções da DGT Tecnologia, especializada em videomonitoramento, softwares inteligentes e controle de o, para reforçar a segurança do Quarto Distrito de Porto Alegre.

A área em questão estava em decadência desde os anos 1970 e, hoje, a por uma revitalização na qual o movimento da nova economia tem um papel central.

Próxima ao aeroporto da capital e dos os às cidades da região metropolitana, a região enfrenta desafios para combater crimes como roubos, furtos e homicídios.

O projeto, batizado de Smart Shield, também conta com a participação da prefeitura e contempla o monitoramento das ruas da cidade por meio de inteligência artificial com uso de câmeras públicas e privadas.

Neste contexto, a plataforma  Zion, da DGT recebe as informações fornecidas por câmeras de segurança conectadas à Internet, analisa riscos potenciais com base em comportamentos anormais de veículos e pedestres e emite alertas que serão compartilhados imediatamente com a polícia. 

Para isso, os equipamentos devem estar instalados em direção à rua, de modo que filmem o eio público. 

O alerta também pode ser emitido por um operador a partir da central de controle ou após um pedido de ajuda de alguém que sinta que está em uma situação de risco. 

A empresa também desenvolveu uma câmera especial que utiliza IA para informar em tempo real, por meio de sinais luminosos, o nível de segurança da região onde os cidadãos estão ando. 

Os equipamentos emitem uma luz que permanece azul caso não haja risco iminente e muda para vermelho quando algum alarme é disparado.

“As câmeras que estão conectadas nos quarteirões próximos vão ar a piscar em vermelho também, então todos os pedestres que estão ali caminhando e as pessoas que estão dirigindo vão perceber essa mudança. Logo, elas vão redobrar a atenção e diminuir a sua exposição”, explica Maurício Loeser, fundador e COO da DGT Tecnologia.

Ainda na etapa de testes, a intenção é de que o Smart Shield possa ser difundido para toda a cidade de Porto Alegre. Para isso, é preciso que ocorra a formalização de protocolos e de critérios para garantir a segurança de dados do projeto.

APOSTA DA BRIGADA EM INOVAÇÃO

O projeto é oriundo do Smart Policing Lab, centro de inovação e pesquisa da Brigada Militar instalado no Instituto Caldeira, badalado hub da capital gaúcha localizado no Quarto Distrito, desde março de 2023.

Inicialmente, o centro realizou um cruzamento de informações por meio de ciência de dados para identificar os crimes mais comuns cometidos na capital.

Segundo o Tenente Coronel Roberto Donato, idealizador do Smart Policing Lab, a instituição busca fazer uma conexão entre a segurança pública e as startups para que se consiga, através delas, contratar soluções que sejam positivas e resolvam os problemas de forma significativa. 

“E que o custo destas soluções sejam menores do que os custos que a gente paga hoje. Ou que as soluções, ao serem contratadas, pelo potencial de emprego e inovação, gerem uma melhor eficiência dos nossos serviços”, detalha Donato.

Além do projeto com câmeras, outras soluções desenvolvidas no Smart Policing Lab também já estão sendo implementadas na capital gaúcha. 

O centro desenvolveu, por exemplo, um algoritmo que aprimora o planejamento das visitas das patrulhas Maria da Penha, priorizando questões como o nível de risco enfrentado pelas mulheres vítimas de violência.

Antes da implementação dessa tecnologia, uma patrulha levava até 27 dias para atender todas as vítimas de violência de determinada região. Com a mudança, esse prazo foi reduzido para apenas três dias. 

Como próximo o da iniciativa, a ideia é desenvolver um software para utilização em todo o estado em rotinas de fiscalização e de atividades operacionais preventivas, como as realizadas em escolas e em áreas rurais.

Treinamentos imersivos por meio da realidade virtual também estão entre os interesses da Brigada Militar. Uma solução que está em fase de desenvolvimento utiliza da tecnologia para simular ocorrências que representem alto risco para o policial.

Sediada em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, a DGT atende cerca de 80 municípios gaúchos, além de outros estados brasileiros, como Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso e Pará.

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