
Os links de internet no atacado brasileiro poderão custar R$ 1,1 mil a cada 2 Mbps.
Segundo o site Convergência Digital, o valor vem de acerto entre governo e concessionárias, que prevê ofertas diferenciadas para empresas optantes do regime simplificado de tributação, o Simples.
Na prática, explica o site, as empresas terão que oferecer os preços num valor mais vantajoso, considerado pelo ministério das Comunicações uma boa redução, já que responderia por 40% menos que o praticado atualmente – R$ 1,8 mil cada 2 Mbps.
Para Cezar Alvarez, secretário executivo do ministério das Comunicações, o preço é indubitavelmente melhor se “comparado aos temos do mercado atual”, declarou ao Convergência.
A oferta no atacado da Telebrás, como previsto no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) original custa menos de R$ 200 para cada 1Mbps.
Ainda assim, Alvarez registra que a estatal “ainda não consegue atender a demanda de todo o país”.
Conforme o Convergência, as ofertas devem respeitar os limites de capacidade dos backhauls instalados pelas concessionárias – de 32 Mbps (municípios de até 20 mil habitantes), 64 Mbps (40 mil habitantes), 128 Mbps (60 mil) e 256 Mbps (acima de 60 mil habitantes).
Se não houver mais capacidade disponível, as teles terão 180 dias para atender as demandas. Onde houver capacidade, as empresas terão até 60 dias para instalação do link.