
O Plano Nacional de Internet das Coisas deve ser anunciado pelo MCTIC até o fim do ano. Foto: Pixabay.
As áreas de cidades inteligentes, saúde e agricultura serão as prioritárias no direcionamento de iniciativas e políticas públicas para o desenvolvimento da internet das coisas (IoT) no Brasil.
A definição foi feita a partir da segunda fase do estudo técnico “Internet das Coisas: um plano de ação para o Brasil”, que é capitaneado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).
Com o estudo, também foram definidos os segmentos das indústrias de base (petróleo & gás e mineração) e manufatura (têxtil e automotivo) para compor o rol de prioridades, como setores mobilizadores para a indústria em geral.
Esses quatro segmentos foram escolhidos devido à sua relevância para a economia brasileira e por sua agenda de inovação já em curso.
As conclusões do estudo vão subsidiar o Plano Nacional de Internet das Coisas, que deverá ser anunciado pelo MCTIC até o fim do ano.
O plano, definido a partir de contribuições da sociedade recebidas pela internet e diversos fóruns de discussão, busca acelerar a implantação da internet das coisas como instrumento de desenvolvimento sustentável da sociedade brasileira, capaz de aumentar a competitividade da economia, fortalecer as cadeias produtivas nacionais e promover a melhoria da qualidade de vida.
Para chegar à conclusão sobre os ambientes das frentes prioritária e mobilizadora, a equipe técnica adotou, além da aspiração, critérios como demanda, oferta e capacidade de desenvolvimento de cada segmento.
Além disso, foram consideradas experiências internacionais, consultas públicas, eventos com especialistas, fóruns de governança e pesquisas digitais, que foram consolidados pelo comitê gestor do estudo.
Paralelamente, foram definidas as frentes horizontais de trabalho, que peram todos os segmentos selecionados. São elas: capital humano; investimento, financiamento e fomento; ambiente de negócios; governança e internacionalização; infraestrutura de conectividade; aspectos regulatórios; privacidade de dados; e segurança de dados.
A terceira e última fase do estudo técnico está prevista para terminar em setembro. Nela, serão mapeados os desafios e definidos os planos de ação de cada frente de trabalho proposta para o Plano Nacional de IoT.