PIB do BR freia e cresce 2,7% 5m5h4g

O PIB brasileiro cresceu 2,7% em 2011, confirmou nessa terça-feira, 06, o IBGE. O resultado fica abaixo do previsto por analisas de agências e órgãos do governo – como o Ipea, que situou a desaceleração para 3%. No ano anterior, o PIB brasileiro foi de 7,5%, ou seja, 4,8 pontos percentuais maior que o obtido em 2011. 3y6s1k

06 de março de 2012 - 11:43
PIB do BR freia e cresce 2,7%

O PIB brasileiro cresceu 2,7% em 2011, confirmou nessa terça-feira, 06, o IBGE.

O resultado fica abaixo do previsto por analisas de agências e órgãos do governo – como o Ipea, que situou a desaceleração para 3%. No ano anterior, o PIB brasileiro foi de 7,5%, ou seja, 4,8 pontos percentuais maior que o obtido em 2011.

Na Alemanha, a presidente Dilma Rousseff reagiu ao resultado. Segundo a chefe do executivo nacional, a crise nos países desenvolvidos é a responsável pela desaceleração econômica nos países emergentes.

Dilma promete reação.

“O governo brasileiro terá uma posição proativa no sentido de ampliar cada vez mais a taxa de crescimento no Brasil de forma sustentável, respeitando o equilíbrio macroeconômico com finanças públicas e uma estrutura fiscal sólidas”, declarou a presidente, de acordo com a BBC.

Para os analistas do IBGE, a expansão do PIB resultou do aumento de 2,5% do Valor Adicionado a preços básicos e do crescimento de 4,3% nos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.

O aumento dos impostos reflete, principalmente, o crescimento em volume de 11,4% do Imposto sobre Importação e do aumento de 4,7% do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), sendo este último puxado pela venda de máquinas e equipamentos.

Além disso, aponta o relatório, o resultado do Valor Adicionado na comparação refletiu o desempenho das três atividades que o compõem: Agropecuária (3,9%), Serviços (2,7%) e Indústria (1,6%).

Menor entre os BRICs
Na comparação com os outros países do BRIC, o Brasil tem o menor crescimento.

A Rússia cresceu 4,3%. Na Índia, a taxa foi de 7,8%. Já a China, liderando o bloco, aumentou a riqueza em 9,5%. Todos estão à frente dos Estados Unidos, onde a economia subiu 1,5%. Os números são estimativas.

O freio de mão puxado, no entanto, pode não ser de todo ruim, graças a outros elementos que ditam a economia e o grau de risco para investidores no Brasil.

Segundo o diretor do grupo de ratings soberanos da Standard & Poor’s, Sebastián Briozzo, o Brasil ainda conta com estabilidade na política econômica, o que o faz manter grau de investimento há quase quatro anos pela agência classificadora de risco.

“Na China não há democracia. Na Rússia, há uma democracia concentrada. Já na Índia, as questões sociais, como as castas, tornam o país um ambiente imprevisível”, opina Briozzo.

Nominalmente, o PIB brasileiro fechou em R$ 4,1 trilhões e, pelas contas da consultoria IHS Global Insight, tornou-se o sexto maior do mundo, desbancando a economia do Reino Unido.

Apesar de alto, aponta o jornal Estado de S. Paulo, a riqueza do Brasil representa a riqueza das 230 pessoas mais ricas do mundo, segundo o ranking mais recente da revista americana Forbes.

Sete brasileiros fazem parte dessa lista, liderados por Eike Batista.

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