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“Os computadores devem ficar mais espertos e apreender a se cuidar sozinhos”. A provocação é de Kunle Olukotun, professor de Ciência da Computação da americana Universidade de Stanford e uma das principais atrações do SBAAD 2007 que começou nesta quarta-feira, 24, em Gramado.
Olukotun foi um dos pioneiros da pesquisa sobre processadores com núcleo múltiplo no começo dos anos 90 e acredita que a tecnologia pode modificar o modo como os PCs funcionam, desde que os desenvolvedores de software saibam usar a novidade.
Segundo o sul-africano, os programas criados atualmente conseguirão melhorar seu desempenho somente com os processadores de núcleo duplo. O proveito dos previsíveis lançamentos futuros – núcleos múltiplos são o novo chavão publicitário de gigantes como Intel - não seria tão evidente.
“A chave é aprender a criar softwares que consigam ser processados em paralelo, no mesmo modelo dos serviços web”, aponta Olukotun, fazendo referência a empresas como Google e Yahoo!, que já estão aproveitando os recursos da computação paralela para processarem aplicativos usados por milhões de internautas.
Com o uso correto dos novos processadores, o especialista acredita que seria possível fazer com que os computadores se defendessem sozinhos de ataques externos e “aprendessem” mais sobre os usuários, se configurando automaticamente. “Os PCs deixariam de ser as máquinas burras que são hoje e ariam a ser como qualquer eletrodoméstico”, projeta Olukotun.
* Maurício F. Renner cobre o SBAAD 2007 a convite da organização do evento.
Olukotun foi um dos pioneiros da pesquisa sobre processadores com núcleo múltiplo no começo dos anos 90 e acredita que a tecnologia pode modificar o modo como os PCs funcionam, desde que os desenvolvedores de software saibam usar a novidade.
Segundo o sul-africano, os programas criados atualmente conseguirão melhorar seu desempenho somente com os processadores de núcleo duplo. O proveito dos previsíveis lançamentos futuros – núcleos múltiplos são o novo chavão publicitário de gigantes como Intel - não seria tão evidente.
“A chave é aprender a criar softwares que consigam ser processados em paralelo, no mesmo modelo dos serviços web”, aponta Olukotun, fazendo referência a empresas como Google e Yahoo!, que já estão aproveitando os recursos da computação paralela para processarem aplicativos usados por milhões de internautas.
Com o uso correto dos novos processadores, o especialista acredita que seria possível fazer com que os computadores se defendessem sozinhos de ataques externos e “aprendessem” mais sobre os usuários, se configurando automaticamente. “Os PCs deixariam de ser as máquinas burras que são hoje e ariam a ser como qualquer eletrodoméstico”, projeta Olukotun.
* Maurício F. Renner cobre o SBAAD 2007 a convite da organização do evento.