
Tecnovates foi inaugurado nesta quinta. Foto: divulgação.
Agora é oficial. O Parque Científico do Vale do Taquari (Tecnovates) está aberto. Inaugurado pelo governador Tarso Genro na quinta-feira, 27, o espaço inicia suas atividades com doze empresas, com capacidade de aumento para 17.
O local, que fica em Lajeado, em uma área de 5 hectares perto da Univates, tem cerca de 5,2 mil metros de área construída, e é resultado de investimentos de R$ 23 milhões, vindos do governo federal e universidade.
O Tecnovates leva um investimento de R$ 15,8 milhões da universidade e cerca de R$ 7 milhões do Governo Federal. O parque entra com toda a estrutura física e parcerias com os cursos para as empresas interessadas em se instalar no local.
Lançado em 2010 e já em operação limitada dentro da instituição desde 2011 através da sua incubadora Inovates. Outra parte do Tecnovates que já estava em funcionamento e deve ter suas atividades intensificadas é o UniAnálises, complexo de laboratórios que será compartilhado entre as empresas e a universidade.
As instalações inauguradas compreendem os laboratórios de biologia, biotecnologia e química de alimentos, tratamento de resíduos da área de alimentos, e uma microusina de leite e derivados.
O secretário da Ciência, Inovação e Tecnologia, Cleber Prodanov, afirmou que a inauguração do Tecnovates significa o cumprimento da meta de governo de consolidar três parques tecnológicos no estado. Os outros dois são os de Santa Maria e o Fundo.
"A consolidação significa gerar empregos a partir de uma parceria sólida entre universidade, união, estado e município", diz o secretário. Segundo a universidade, cerca de 300 empregos diretos serão gerados com o Tecnovates.
De acordo com a Univates, o foco das pesquisas será na área de alimentos e que a inauguração marca o crescimento da região com programas como o Pronatec e o Fies. A instituição possui 13 mil alunos.
"Teremos companhias de tecnologia da informação, mas o foco do empreendimento está voltado à iniciativas nos setores como alimentos, energias renováveis, meio ambiente e indústria criativa", frisa Salvi.
Para o professor, a decisão por focar em segmentos como alimentos e agricultura tem a ver com o principal mercado da região. Conforme aponta Salvi, o agronegócio compõe cerca de 80% do PIB da região.