
Ministério do Planejamento divulgou um levantamentos sobre istração de recursos de TI. Foto: Divulgação.
O Ministério do Planejamento divulgou na segunda-feira, 15, a Análise do Autodiagnóstico e Levantamentos Complementares do Sistema de istração dos Recursos de TI. Entre outros dados, o levantamento aponta que mais de 50% dos órgãos do governo federal não possuem um processo formalizado de contratação de bens e serviços de TI.
Esta é a quinta edição do relatório, e indica uma gradativa - mesmo que lenta - valorização dos processos de TI na istração pública, segundo o Convergência Digital.
No caso das contratações, os números apresentados mostram que em apenas 30% dos órgãos estão efetivamente alinhados à Instrução Normativa 4, o principal guia para a compra de serviços e bens de TI no governo.
Outros 12% indicaram estar “parcialmente alinhados” à norma. Não por menos, a SLTI destaca que a ainda baixa adesão à IN 4 gera impactos não somente nas contratações, mas nos próprios serviços contratados.
“Fragilidades observadas no processo de aquisição impactam no processo de gestão dos contratos durante sua vigência e, em alguns casos, mesmo após seu encerramento, devido a pendências judiciais. Outro risco é a realização de aquisições desnecessárias, com baixa qualidade ou que não estejam alinhadas às necessidades do negócio”, avalia a Secretaria de Logística e TI.
O relatório ressalta a gradual melhoria no quadro geral dos mais de 200 órgãos da istração federal. No relatório, há dados de 188 órgãos que responderam ao questionário da SLTI, mas 52 não atenderam a solicitação.
“Quase metade (46%) dos órgãos não utiliza um roteiro de métricas como parte dos seus processos de gestão. Isso indica que boa parte da contratação de desenvolvimento e manutenção de sistemas de TI é feita sem um embasamento em métricas que deem sustentação às decisões sobre tempo, esforço e custos que serão necessários”, relata o levantamento.
Segundo a secretaria, os indicadores relativos à segurança da informação necessitam atenção. O relatório detectou a inexistência de processo de gestão de riscos em 92% dos órgãos.
Além disso, não há equipe de tratamento e resposta a incidentes em redes computacionais (ETIR) em 74% dos órgãos.