Cadê o funcionário que estava aqui? Foto: Pexels.
As demissões do começo da semana na operação americana da Oracle se concentraram na área de marketing, que basicamente deixou de existir da maneira convencional.
Não se conhece o tamanho dos cortes, estimados pela imprensa na casa dos milhares, um número pequeno num universo de 130 mil funcionários, mas agora se sabe onde eles aconteceram.
Os cortes se concentram nas divisões de marketing e experiência do cliente, que sofreram uma limpa de cima à baixo.
De acordo com o Business Insider, os times da área de marketing sofreram cortes de 30% a 50% das suas equipes, com a cifra chegando até 80% em algumas áreas.
As demissões aconteceram em unidades que estavam sob o comando do chief marketing officer Ariel Kelman, que havia deixado a empresa em junho.
O que sobrou da área de marketing foi posta sob a batuta de Jason Maynard, ex-líder sênior de marketing e vendas para o software de gestão na nuvem Netsuite e agora se chama "operações de receita”.
“Não existe mais a área de marketing. Nós não devemos nem falar mais que atuamos com marketing, porque não existe uma divisão de marketing”, aponta um executivo sênior da Oracle ouvido pelo Business Insider.
Segundo revelou o site The Information, a Oracle quer eliminar US$ 1 bilhão em custos.
A localização dos cortes mostra também as prioridades para a empresa.
De acordo com o Business Insider, a plataforma de computação na nuvem Oracle Cloud Infrastructure (OCI) não foi afetada pelos cortes.
A expectativa é por ainda mais cortes depois da conferência CloudWorld em outubro.
Como a Oracle não fez nenhum comunicado oficial sobre as demissões, o clima dentro da empresa é de grande incerteza, segundo relata o Business Insider.
“O meu time ainda me manda mensagens. Eles não têm a menor ideia de para quem eles trabalham. Ninguém disse para eles que eu fui demitido”, disse para o Business Insider um líder da área de marketing que foi demitido.
Maurício Renner 1r206e
Editor at Baguete Diário