MUDANÇA

Oracle aposta em novo papel para DBAs 4g1p5i

O banco de dados autônomo exige maior capacidade analítica e de engajamento com as áreas de negócio. 4e1v21

10 de maio de 2019 - 11:52
Andrew Mendelsohn, vice-presidente executivo para Oracle Database Server Technologies. Foto: Divulgação.

Andrew Mendelsohn, vice-presidente executivo para Oracle Database Server Technologies. Foto: Divulgação.

O banco de dados autônomo, apresentado pela Oracle em outubro de 2018, promete modificar o modelo de trabalho dos es de banco de dados (DBAs, na sigla em inglês).

A nova versão da ferramenta vai exigir dos colaboradores maior capacidade analítica e de engajamento com as áreas de negócio. Isso acontece devido ao menor tempo gasto em tarefas técnicas.

“No movimento para o modelo autônomo, muitas das ações tediosas que os es precisam cuidar se tornam automatizadas. O sistema faz o patching e o provisionamento para o profissional, por exemplo”, explica Andrew Mendelsohn, vice-presidente executivo para Oracle Database Server Technologies.

Essas ações fazem parte da proposta principal da nova tecnologia: ser “self-driving, self-securing e self-repairing”, ou seja, operar de maneira autônoma, aplicando suas próprias atualizações de segurança e correções de erros.

Com a operação autônoma, o sistema utiliza machine learning para aprimorar seu desempenho. Além disso, pode controlar automaticamente os picos de uso da ferramenta no modelo de pagamento pela utilização, evitando gastos além do necessário.

Na área de segurança, o banco de dados aplica as atualizações de segurança sem deixar a operação inativa. O sistema também atua na segurança dos dados contra ataques.

“Os DBAs que são espertos vão começar a trabalhar com o negócio na definição de arquitetura e engenharia de dados, auxiliando os desenvolvedores a realizar seu trabalho”, ressalta Mendelsohn.

De acordo com Steve Daheb, vice-presidente sênior para Oracle Cloud, já é possível ver profissionais modificando sua atuação em empresas que já utilizam a nova versão do banco de dados.

“O que vemos em clientes é uma transição de tarefas de manutenção para maior engajamento com o negócio, oferecendo informações maior valor e trabalho conjunto com desenvolvedores. Se antes 80% do tempo era gasto com manutenção e 20% em inovação, os DBAs agora podem virar essa equação”, destaca Daheb.

Para os profissionais que não conseguirem se adaptar, nem tudo está perdido. O mercado de banco de dados ainda está longe de ser totalmente em nuvem e automatizado.

“Há uma grande número de banco de dados que estão rodando on-premise hoje e eles não vão desaparecer rapidamente. As empresas farão uma jornada para a nuvem, que está no começo, mas isso não significa que o modelo on-premise não vai resistir por um longo tempo”, afirma Mendelsohn.

*Júlia Merker viajou a São Francisco para o Media Days a convite da Oracle.

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