Em 2022, a companhia já havia tentado se estabelecer no Brasil (Foto: Reprodução/ Oppo)
A Oppo, marca chinesa de smartphones, anunciou sua entrada no mercado brasileiro pela segunda vez, desta vez em parceria com a Multi, antiga Multilaser, uma das maiores empresas brasileiras do setor de eletrônicos, que será responsável pela fabricação e distribuição local de seus dispositivos.
Lançada em 2004, em Dongguan, na China, como parte do grupo BBK, que controla a Realme e OnePlus, hoje, a Oppo é uma das cinco maiores marcas globais de smartphones.
Apenas no ano ado, a empresa ficou em quarto lugar na categoria de volume de aparelhos vendidos, com 8,8%, conforme aponta o Valor Econômico, abaixo de gigantes como Apple, Samsung e Xiaomi.
Nas Américas, a chinesa já possui presença no México, Colômbia, Chile, Paraguai e Peru.
Em 2022, a companhia havia tentado se estabelecer no Brasil, realizando testes de mercado, mas seis meses depois decidiu encerrar as operações no país.
Na época, o volume de aparelhos era baixo, não havia time de vendas local e nem produção local, mesmo com parceiros como a Amazon e a Vivo na manga.
Agora, além de contar com a Multi, a marca também terá a Magalu como parceira de vendas dos celulares no Brasil, em busca de ganhar espaço no segmento de celulares intermediários e .
Já existem dois modelos de celulares da Oppo disponíveis no mercado brasileiro, com previsão de lançamento para um terceiro para o final de maio. Todo o marketing e posicionamento de produto será feito pela própria empresa.
Criada em 1987 como uma pequena importadora de copiadoras, a Multi se tornou um dos maiores players de eletrônicos e suprimentos de informática nacional, com 20 marcas, 3 mil funcionários e R$ 3 bilhões em faturamento.
Hoje, a companhia conta com um catálogo de mais de 5 mil itens distribuídos em mais de 40 mil pontos de venda pelo país.
Sua estrutura conta com um escritório em São Paulo, um complexo industrial em Extrema, Minas Gerais, uma fábrica na Zona Franca de Manaus e um laboratório de engenharia na China.
Júlia Facca 1k1n3j
Repórter no Baguete Diário