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Plataforma faz sucesso entre subcelebridades brasileiras (Foto: Depositphotos)
Os usuários do OnlyFans gastaram US$ 5,6 bilhões na plataforma no ano ado, uma alta de 17%, frente aos resultados de 2021.
A cifra é uma entre várias divulgada pela Fenix International, empresa dona do OnlyFans, uma espécie de rede social na qual os usuários pagam para ver conteúdo e interagir com os chamados “criadores”, na imensa maioria dos casos com um viés adulto.
O OnlyFans recebe 20% de tudo o que os criadores recebem quando um usuário assina um pacote para receber fotos e vídeos, ou paga por interagir em um chat (muitas vezes falando com funcionários do criador em questão, ou até um robô).
A receita da Fenix ficou em US$ 1,09 bilhão, uma alta de 17%. O número de usuários chegou a 238 milhões, uma alta de 27%, enquanto o de criadores subiu ainda mais: 47%, chegando a 3,2 milhões.
É justamente nessa discrepância que está o problema do modelo de negócios do OnlyFans no momento, uma vez que o número cada vez maior de criadores disputando a atenção dos usuários significa que muitos deles estão ganhando pouco ou nenhum dinheiro.
A situação criou inclusive um novo gênero de perfil no OnlyFans: o criador de conteúdo sobre como se dar bem no OnlyFans.
Não há dados sobre a quantidade de usuários brasileiros do OnlyFans, mas a plataforma está presente no país, com direito a criadores famosos como Anitta, Rita Cadillac, Mc Mirella, Valeska Popozuda e Geisy Arruda.
Outra prova do sucesso é a criação de empresas com uma proposição similar, como Privacy, Fansly e Just for Fans.