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Pedro Dias, fundador e CEO da Nexodata. Foto: divulgação.
A Nexodata, healthtech especializada em receitas médicas digitais, recebeu um aporte de R$ 35 milhões em rodada série A com participação do MELI Fund, Hospital Israelita Albert Einstein, Floating Point, FIR Capital e do familly office de Guilherme Benchimol, fundador da XP.
Até então, a empresa já contava com um time de investidores com LTS Investments, Arpex Capital e IKJ Capital, além de Eduardo Mufarej, Juscelino Martins, Marcello Silva, Marco Kheirallah, Veronica Serra e Maurício Ceschin, que acompanharam a rodada.
Criada em 2017 por Pedro Dias e Lucas Lacerda, que também fundaram juntos a healthtech Vitta, a Nexodata atende atualmente 1,5 milhão de pacientes por ano e planeja ultraar R$ 400 milhões em medicamentos transacionados em 2021.
A empresa funciona como um integrador entre médicos e farmácias, atuando em mais de 3 mil municípios brasileiros com uma rede de 25 mil farmácias e mais de 60 mil médicos — o que representa aproximadamente 12% do número total destes profissionais no país.
Por meio da plataforma, o paciente recebe a receita de forma 100% digital por um link enviado via SMS ou e-mail, pelo qual já consegue pesquisar informações e disponibilidade dos medicamentos receitados nas farmácias conectadas.
Sua plataforma pode ser integrada com os diversos sistemas de hospitais, clínicas e telemedicina e, hoje, possui integração nativa com as principais empresas de tecnologia atuantes no mercado hospitalar.
Recentemente, a companhia reforçou sua liderança, trazendo os executivos Cesar Giannotti, ex-Philips, como COO, e Eduardo Guilarducci, ex-Aché, como CTO.
Com as contratações, a empresa viu sua base de clientes institucionais crescer 25 vezes em 12 meses, alcançando mais de 250 contratos.
Mais da metade das empresas do segmento de saúde listadas na B3, a bolsa de valores brasileira, utilizam os serviços da Nexodata e, até o final do ano, a startup acredita que este número chegue a 70%.
Com o aporte, parte do montante levantado pela healthtech será usado para lançar um marketplace, seu principal projeto para esse ano. Através dele, pacientes com receita digital poderão comprar seus medicamentos em menos de um minuto e de qualquer lugar.
“Os recursos desta captação devem nos ajudar a acompanhar as necessidades deste novo momento (de aceleração da digitalização), permitindo ampliações estratégicas de atuação e facilitando o dia a dia de pacientes, profissionais da saúde e todo o setor farmacêutico", afirma Pedro Dias, fundador e CEO da Nexodata.
Um exemplo do movimento no segmento é de outra empresa de prescrição eletrônica, a Memed, que captou em junho deste ano R$ 300 milhões em rodada liderada pela DNA Capital, gestora de venture capital e private equity focada no setor de saúde.