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Michel Levy, presidente da Microsoft Brasil. Foto: Divulgação
Além do centro de desenvolvimento de produtos que irá construir no Rio de Janeiro, a Microsoft incluiu nos R$ 200 milhões que pretende investir na cidade maravilhosa nos próximos quatro anos uma aceleradora de negócios.
O empreendimento irá se chamar Acelera Rio e será focado no desenvolvimento de empresas emergentes de base tecnológica, contando com Laboratório de Tecnologia Avançada (ATL, na sigla em inglês) da Microsoft Research, além do centro de desenvolvimento, que será focado na plataforma de busca Bing.
Tudo fica na zona portuária revitalizada do Rio, o chamado Porto Maravilha.
A propria Microsoft participa da revitalização: para o que pretende estabelecer no local, a companhia irá revitalizar um edifício tombado pelo patrimônio histórico da cidade, que já abrigou a primeira fábrica de gás do Rio de Janeiro.
As obras da multi terão início em janeiro, após a seleção das empresas responsáveis via concorrência seguindo a lei do patrimônio histórico, e estão previstas para serem concluídas ainda em dezembro de 2013.
A expectativa da Microsoft, no entanto, é de que a aceleradora já comece a operar no início do ano que vem, em um espaço temporário cedido pela Universidade Estácio de Sá – localizado ao lado do edifício Barão de Mauá, onde ficará a sede oficial.
O empreendimento conta com parcerias da OAS, NEC, Agência de Fomento do Governo do Rio de Janeiro (AgeRio), Secretaria de Ciência e Tecnologia da Prefeitura do Rio de Janeiro, Capital Criativo (fundo de investimento de Portugal) e uma aliança estratégica entre o Instituto Genesis da PUC-RIO e a empresa de participações Orango Ventures.
Além do investimento dos parceiros, a aceleradora também contará a participação da Anjos Cariocas, formada por investidores anjos e mentores que atuarão na oferta de incentivos às empresas incubadas.
Em um primeiro ciclo, a projeção é selecionar 15 startups para serem aceleradas em um período de 24 meses.
Nos três meses iniciais serão feitas as inscrições das candidatas e a seleção das finalistas.
Nos 18 meses seguintes ocorrerá a aceleração em si, com mentoria para elaboração de planos de negócios; e operacional oferecido pelos investidores anjos e mentores; e tecnológico, por meio do qual todos os participantes terão o aos softwares da Microsoft, treinamentos e outros.
A aceleradora também irá fornecer apoio financeiro seguindo o modelo de emissão de debêntures conversíveis seriadas, as quais serão atreladas ao cumprimento de metas trimestrais cuja soma pode chegar a até R$ 1 milhão por startup.
Cada startup precisará desenvolver um plano de negócios individual e cumprir cada etapa para se tornar elegível para as demais séries de investimentos.
Nos três meses finais será a graduação, período em que as empresas terão visibilidade para seus projetos por meio de contatos com investidores de risco nacionais e internacionais.
“O sucesso dessas empresas é fundamental para a competitividade do Brasil, afinal elas criam empregos, impulsionam o crescimento e a inovação e muitas delas se desenvolvem em empresas multinacionais”, avalia Michel Levy, presidente da Microsoft Brasil.
Gláucia Civa Kirch 67106h
Sócia Diretora da Capital Informação