
HSM ajuda a enviar senhas com segurança. Foto: Depositphotos
A Montreal, empresa mineira especializada em tecnologia para o setor financeiro, adotou o hardware de módulo de segurança (HSM, na sigla em inglês) da Kryptus, uma empresa de Campinas especializada em criptografia e segurança da informação.
A adoção foi feita para atender os requisitos de segurança para a impressão eletrônica de cartas-senha de um dos maiores bancos do país.
Além disso, também foi necessária para garantir um ambiente seguro para a guarda das chaves criptográficas do cliente e para a execução do processo de decifração dos arquivos recebidos para a impressão.
A Montreal não revela quem é o cliente, o que é comum: bancos não costumam abrir quem são seus fornecedores de tecnologia, tirando algumas poucas exceções.
O HSM, no caso, é o responsável pela proteção e gerenciamento das chaves criptográficas de cada equipamento.
No caso da Montreal, o HSM implementado é em cloud, o que ajudou a otimizar os custos ao mesmo tempo que mantém o mesmo alto nível de segurança que um HSM on premise.
"Optamos pela solução Cloud HSM pois atendia todos os requisitos exigidos pelo nosso cliente, sem ser um ofensor de custo para a prestação dos nossos serviços”, explica Maria Rita Vieira, especialista comercial na Montreal.
Fundado em 1986, a Montreal fornece impressão de dados variáveis em grande escala para bancos, envios digitais, identificação por biometria, plataforma para registro de contratos de financiamento de veículos no Detran, smart cards, drones, hospedagem, entre outros.
Em 2021, registrou uma receita líquida de R$ 267 milhões.
Fundada em 2003, a Kryptus é sediada em Campinas e tem entre seus clientes empresas como BSH, uma subsidiária da Bosch, Claro Brasil, Certisign, Iron Mountain e iFood.
A empresa é reconhecida pelo Ministério da Defesa do Brasil com o selo EED – Empresa Estratégica de Defesa, o que dá privilégios em compras públicas.
Os clientes no setor de governo incluem a Marinha do Peru, o Exército da Colômbia e o Exército Brasileiro, a Força Aérea, a Marinha, a Agência Brasileira de Inteligência, o Ministério de Relações Exteriores e o Tribunal Superior Eleitoral.
No ano ado, a empresa recebeu um aporte de R$ 20 milhões do fundo Aeroespacial, que tem entre seus principais cotistas a Embraer, além do BNDES, Finep e Desenvolve-SP.
No ado, a Embraer já fez aportes pelo Aeroespacial em empresas que acabou adquirindo no final, como a Tempest, uma das maiores companhias do setor de cibersegurança no Brasil.