VIRADA

Ministério da Economia prepara compra de nuvem 52546l

É a segunda grande licitação de nuvem a partir do governo federal. AWS ganhou a primeira. 6a4zv

15 de junho de 2020 - 06:56
Paulo Guedes: "Vem aí um contrato de computação na nuvem desse tamanho". Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Paulo Guedes: "Vem aí um contrato de computação na nuvem desse tamanho". Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

A secretaria de Gestão do Ministério da Economia colocou em consulta pública o termo de referência para uma contratação de um integrador para “dois ou mais” provedores de serviços de computação em nuvem. 

Essa é a segunda grande movimentação do governo federal para migrar sua infraestrutura para a nuvem.

A primeira foi vencida pela Embratel, atuando como “broker” para a nuvem da AWS.

Organizada pelo Ministério do Planejamento ainda no governo Michel Temer, em 2018, a licitação contratou um valor inicial de R$ 30 milhões, que já chegou a R$ 55 milhões.

Foram 23 contratações, 10 delas de órgãos que constavam da ata original e mais 13 que aderiram à licitação depois, incluindo órgãos tão diferentes como Ministério da Fazenda, Cade, Polícia Rodoviária Federal, Agência Nacional de Águas, Conselho Nacional de Justiça, INSS e o Jardim Botânico do Rio de Janeiro. 

O volume agora promete ser muito maior. O termo de referência afirma que o Ministério da Economia apurou planos de contratação para serviços como storage e hospedagem de sistemas em um valor que chega a R$ 692 milhões.

Além da nova licitação coordenada pelo Ministério da Economia, órgãos públicos que queiram migrar para a nuvem contam também com a oferta do Serpro.

Em março, o Serpro fechou um acordo com a AWS para se tornar um intermediário desse tipo de soluções para órgão de governo, atuando como um “cloud broker”.

No começo de julho, ao anunciar oficialmente a parceria, o Serpro revelou que já está em conversas com 100 potenciais clientes na istração pública, potenciais interessados em migrar parte de seus sistemas para a nuvem da AWS.

O Serpro tem ainda mapeados um total de 100 data centers ligados a órgãos públicos só em Brasília.

O modelo de atuação do Serpro com o AWS acontece dentro do regramento da Lei de Estatais e prevê a composição do preço final a partir de duas contas: a unidade de serviço de nuvem, pertencente à AWS, e a unidade de serviço técnico, que é a parte do Serpro na equação. 

O Serpro não revelou qual é a proporção de cada parte no preço final, mas parece claro que a AWS é a parte envolvida com mais margem para cortar seu preço na composição de uma oferta atrativa.

É importante lembrar que o Serpro está negociando com outros players de nuvem. A empresa não abre nomes, mas eles certamente incluem Google e Microsoft, que juntos com a AWS foram a liderança no mercado, e talvez algum player mais de nicho como Oracle e IBM.

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