MINC em polêmica sobre Creative Commons q6j5e

Uma decisão da nova ministra da cultura tem desagradado ativistas da cultura livre. Ana de Hollanda pediu a retirada da licença Creative Commons do site do Ministério da Cultura (MINC), que na gestão de Gilberto Gil foi pioneiro em sua adoção no Brasil. A licença Creative Commons dá mais opção de escolha aos autores sobre o uso de sua obras, e é usada por outros sites do governo como a Agência Brasil e o Blog do Planalto. 6s1i

24 de janeiro de 2011 - 11:12
Retirada da Creative Commons no MINC desagrada ativistas

Retirada da Creative Commons no MINC desagrada ativistas

Uma decisão da nova ministra da cultura tem desagradado ativistas da cultura livre. Ana de Hollanda pediu a retirada da licença Creative Commons do site do Ministério da Cultura (MINC), que na gestão de Gilberto Gil foi pioneiro em sua adoção no Brasil.

A licença Creative Commons dá mais opção de escolha aos autores sobre o uso de sua obras, e é usada por outros sites do governo como a Agência Brasil e o Blog do Planalto.

A decisão gerou uma enxurrada de mensagens no Twitter questionando a posição da ministra.

Em nota, o MINC deixou claro que a alteração no site não está relacionada a mudanças de mentalidade do governo:

“A retirada da referência ao Creative Commons da página principal do Ministério da Cultura se deu porque a legislação brasileira permite a liberação de conteúdo. Não há necessidade de o ministério dar destaque a uma iniciativa específica. Isso não impede que o Creative Commons ou outras formas de licenciamento sejam utilizados pelos interessados”.

Mesmo com a explicação, os ânimos não se acalmaram.

“A Ministra da Cultura usa argumento do ECAD (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) para justificar retirada do Creative Commons do site. Lamentável”, escreveu o sociólogo e ativista Sergio Amadeu.

Ronaldo Lemos, diretor do Centro de Tecnologia e Sociedade da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que gerencia o Creative Commons no Brasil, disse que a nota oficial do MINC, contém “vários problemas”.

“Na minha visão, o MINC acabou acolhendo as demandas do ECAD, inclusive incorporando a sua linguagem”, afirmou.

Desde o último sábado, quando a nota do ministério foi divulgada, não houve outra manifestação oficial da pasta sobre o assunto.

O ECAD é a organização que arrecada os direitos correspondentes à execução de músicas no rádio, na TV, no cinema e em eventos públicos.

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