
Assunção, a capital do Paraguai. Foto: flickr.com/photos/arcadius
A Migrate, uma companhia sediada na pequena Três de Maio, município de 31 mil habitantes no noroeste gaúcho, está entre as pioneiras da implementação da nota fiscal eletrônica no Paraguai, país que acaba de iniciar um projeto de modernização da cobrança de impostos.
A empresa está fazendo o projeto de nota eletrônica da Nuestra Señora de la Asunción, considerada a maior empresa do ramo de transporte de cargas e ageiros no país e uma das 14 escolhidas para rodar o piloto da NF-e no país.
O projeto paraguaio de nota fiscal eletrônica começou para valer em setembro do ano ado e seguirá o ciclo já conhecido em outros países como o Brasil, onde a movimentação começou mais de uma década atrás.
Um piloto vai rodar em 14 empresas de diversos segmentos, que ajudarão a definir a estrutura do sistema como um todo. A primeira emissão está prevista para acontecer em outubro de 2018.
Segue uma fase de engajamento voluntário e um calendário de obrigatoriedades. A perspectiva é que a nota esteja em todas empresas em cinco anos.
A empresa tem experiência no processo, tendo participado do mesmo no Uruguai, país que adotou a nota eletrônica a partir de 2010.
“Participar da fase piloto nos permite entender a proposta do projeto em sua essência. O Paraguai vem em uma constante crescente na última década, e entendemos que se manterá para, no mínimo, os próximos 10 anos”, afirma Fábio Alvim, diretor de marketing da Migrate.
O Uruguai é uma economia maior que o Paraguai, com mais ou menos o dobro do tamanho, mas por outro lado, com cerca de 7 milhões de habitantes o Paraguai tem o dobro da população e uma economia aquecida, tendo crescido na faixa dos 4% nos últimos anos.
“Hoje, a plataforma já está disponível em português e espanhol, e nossos consultores capacitados frente ao idioma e à cultura. Isso somado, nos permite aterrissar no Paraguai preparados”, agrega Alvim.
A Migrate tem clientes como John Deere, Farmácias São João, Wincor Nixdorf, Zara e Web Automação. A empresa também atende 600 software houses, com um público final de 25 mil clientes.