
Steve Ballmer, CEO da Microsoft. Foto: divulgação.
A Microsoft e a Oracle anunciaram uma união de forças para rodar seus softwares em ambientes compartilhados na nuvem.
Conforme divulgado pelas duas empresas nesta segunda-feira, o acordo - de valores não abertos - prevê que clientes da Microsoft poderão rodar softwares Oracle nas plataformas Windows Server Hyper-V e Windows Azure.
Além disso, outros sistemas da Oracle como o Java, Oracle Database e o Oracle WebLogic Server também poderão ser instalados em Windows Server Hyper-V ou Windows Azure, com e completo Oracle.
Conforme destaca o Computerworld, a Oracle também vai disponibilizar o Oracle Linux para clientes da plataforma Windows Azure.
Com a parceria, as companhia pretendem oferecer mais flexibilidade de implantação aos desenvolvedores Java, profissionais de TI e empresas.
Segundo destaca Steve Ballmer, CEO da Microsoft, a empresa de Redmond está comprometida em oferecer às empresas a possibilidade de rodar processamento de dados corporativos em nuvens privadas, nuvem públicas e ambiente híbridos.
“Agora nossos clientes terão a vantagem da flexibilidade de numa única solução de nuvem híbrida oferecer suas aplicações Oracle, middleware e bases de dados da mesma forma que já vinham fazendo com o Windows Server há anos”, destacou.
Para Mark Hurd, CEO da Oracle, a parceria com a MS é uma forma de se manter em movimento no mundo dinâmico da TI atual.
“Na Oracle, estamos comprometidos a prover flexibilidade e muitas escolhas para os clientes. Essa colaboração com a Microsoft estende nossa parceria e é um benefício importante para nossos consumidores”.
OUTRA PARCERIA
Além da Oracle, recentemente a Microsoft uniu forças com a HP para oferta conjunta de soluções e serviços de Big Data.
A novidade chega ao Brasil com o nome de Microsoft SQL Server 2012 Parallel Data Warehouse, ou PDW, reunindo servidores, equipamentos de rede, BI, software de gestão de dados, banco SQL e outros sistemas.
A oferta no país começa por clientes das carteiras de HP e Microsoft, informa o Valor Econômico. Depois, serão prospectadas outras corporações, em segmentos como governo, financeiro, Telecom e outros.