Mesas: o que fazer com o lixo tecnológico? 712ih

O lixo tecnológico representa, atualmente, 8% de todo o lixo domiciliar de países desenvolvidos, como a Suíça. O dado foi divulgado por Alexandre Augustini, professor da FACIN – PUC-RS e palestrante do Mesas Redondas desta sexta-feira, 25.

No evento, realizado pelo Seprorgs, o professor demonstrou os perigos da cultura da obsolescência exagerada.
25 de setembro de 2009 - 14:28
O lixo tecnológico representa, atualmente, 8% de todo o lixo domiciliar de países desenvolvidos, como a Suíça. O dado foi divulgado por Alexandre Augustini, professor da FACIN – PUC-RS e palestrante do Mesas Redondas desta sexta-feira, 25.

No evento, realizado pelo Seprorgs, o professor demonstrou os perigos da cultura da obsolescência exagerada.

“O tempo media de vida de um PC, por exemplo, caiu de 4,5 anos para 2 anos entre 1992 e 2006. Se descartados no meio ambiente de forma incorreta, estes equipamentos acumulam resíduos tóxicos, como mercúrio, cádmio, chumbo, que podem contaminar recursos hídricos, a atmosfera e o solo, além de causar outros problemas”, destacou Augustini.

Como forma correta de descarte, ele sugeriu alternativas como encaminhamento a projetos de reciclagem, como o mantido pelo CRC Cesmar, na região Nordeste de Porto Alegre.

“Neste projeto, alunos de baixa renda do ensino público têm a oportunidade de aprender a reciclar máquinas, que depois são utilizadas para equipar telecentros voltados à oferta de cursos de informática à população carente”, ressaltou.

Outras formas de descarte consciente levantadas pelo professor foram a entrega para entidades como o Mensageiros da Caridade, que também promove a coleta e reciclagem de equipamentos eletrônicos, e a venda para empresas que trabalham com sucata, como Omega, DDF Reciclagem, Só Sucatas e Infopeed Informática.